Diante do caos no local onde caiu um Boeing 777 da Malaysia Airlines em território dominado por rebeldes ucranianos aliados à Rússia, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, afirmou hoje que o presidente Vladimir Putin tem uma última chance de mostrar que está interessado no resgate dos corpos e numa investigação independente. A maioria dos 298 mortos (192) era holandesa.
O avião fazia o voo MH17 entre Amsterdã, a capital de Holanda, e Kuala Lumpur, a capital da Malásia, quando foi abatido a 10 mil metros de altitude por um míssil terra-ar provavelmente disparado por engano pelos rebeldes apoiados pelo Kremlin. Ontem, uma missão de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) foi hostilizada pelo rebeldes e obrigada a deixar a área.
Como há denúncias de que os corpos estão sendo retirados do local e os pertences da vítimas estão sendo roubados, Rutte não escondeu sua revolta. O avião levava passageiros e tripulantes de 11 países. Não havia nenhum brasileiro a bordo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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