A economia dos Estados Unidos superou as expectativas e avançou num ritmo de 4% ao ano no segundo trimestre de 2014, revelou hoje o Departamento do Comércio na sua primeira estimativa de crescimento para o período. Os analistas esperavam 3%, noticia o jornal The New York Times.
O relatório cita o aumento das exportações e do consumo pessoal como responsáveis pela expansão da maior economia do mundo. A contração do primeiro trimestre também foi revisada de 2,9% para 2,1% ao ano, fortalecendo a impressão dos economistas de ter sido um fenômeno excepcional causado pelo inverno rigoroso.
Outro dado inspirador de otimismo foi a estimativa da empresa de recursos humanos ADP, maior processadora de folhas de pagamento dos EUA, de que o setor privado abriu 218 mil vagas de emprego a mais do que fechou em julho. É menos do que o saldo de 281 mil de junho, mas pelo quarto mês consecutivo houve um ganho de mais de 200 mil empregos.
Ontem o Conference Board, uma instituição de pesquisas privada, declarou que a confiança do consumidor é a maior em sete anos, mas ainda há problemas na recuperação da economia americana. Em depoimento no Congresso, a presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, Janet Yellen, manifestou preocupação com o fraco aumento nos salários. Os preços das casas sobem no menor ritmo em mais de um ano.
"Recuperamos parte do terreno perdido nos primeiros três meses do ano, mas não há nada nos dados revelados hoje para indicar que a economia esteja crescendo num ritmo mais forte do que estava nos últimos dois anos", afirmou o Instituto de Política Econômica, uma entidade não lucrativa preocupada com a situação dos trabalhadores das classes média e baixa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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