Israel não vai ceder à pressão internacional para suspender a ofensiva contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza enquanto os palestinos não pararem de disparar foguetes contra o território israelense, afirmou hoje o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em entrevista coletiva.
Netanyahu aproveitou o sequestro e a morte de três adolescentes israelenses no mês passado, atribuídos a militantes do Hamas, para lançar uma operação militar contra o maior grupo fundamentalista palestino e seus aliados na Faixa de Gaza, atacando mais de mil alvos com a Força Aérea e navios estacionados no Mar Mediterrâneo.
Ao mesmo tempo, tenta romper a aliança entre o Hamas e a Fatah (Luta), o principal partido secularista palestino, que usou como pretexto para romper as negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos.
Em quatro dias, pelo menos 120 palestinos foram mortos e mais de 700 ficaram feridos. Isso gerou uma crise nos serviços médicos da Faixa de Gaza, onde faltam medicamentos e suprimentos, e as vítimas estão sendo atendidas no chão.
Do lado israelense, há dezenas de feridos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) denuncia a ofensiva israelense como "genocídio" e "punição coletiva" do povo palestino.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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