Um carro-bomba explodiu hoje num mercado cheio de gente na província oriental de Paktika, no Afeganistão, matando pelo menos 89 pessoas. Foi o ataque mais violento no país em um ano. O governador distrital Mohamed Raza Kharoti, acredita que o total de mortos pode passar de cem porque ainda há vítimas soterradas.
A milícia fundamentalista dos Talebã negou responsabilidade pelo atentado: "A verdade sobre este ataque vai ficar clara depois da investigação, mas nós queremos anunciar claramente que não foi obra dos mujahedin do Emirado Islâmico do Afeganistão", declarou o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid, acrescentando que a orientação dos líderes é não atacar civis.
O local da explosão é próximo da fronteira incerta entre o Afeganistão e a região do Waziristão do Norte, no Paquistão, onde o Exército andou realizando operações nas últimas semanas, pressionando os rebeldes extremistas a se refugiar no Afeganistão.
Em Cabul, uma bomba acionada por controle remoto matou dois funcionários da assessoria de imprensa do presidente Hamid Karzai. Os Talebã reivindicaram a responsabilidade por essas mortes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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