O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan pode concorrer à eleição presidencial de 10 de agosto de 2014 na Turquia sem se desincompatibilizar. Não precisa deixar a chefia do governo, decidiu hoje por unanimidade a Comissão Superior Eleitoral.
A comissão entendeu que Erdogan tem "o direito constitucional de concorrer à Presidência" e rejeitou 15 pedidos para obrigá-lo a deixar o cargo de primeiro-ministro.
Há onze anos no poder, ele é acusado de autoritarismo, especialmente pela oposição secularista das grandes cidades, mas seu Partido da Justiça e do Desenvolvimento, considerado islamita moderado, vence todas as eleições com a força do voto conservador do interior do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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