O principal hospital e um grande campo de refugiados da Faixa de Gaza foram alvejados hoje por um bombardeio aéreo israelense, informou a televisão palestina Al-Aqsa. Pelo menos dez pessoas foram mortas.
A situação é confusa. Israel declarou que os alvos podem ter sido atingidos por engano por foguetes defeituosos do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Como as leis de guerra protegem hospitais, o bombardeio pode ser enquadrado como crime de guerra.
Um morteiro palestino caiu hoje do lado israelense da fronteira, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo outras seis. Cinco soldados israelenses morreram em combate na Faixa de Gaza.
Daqui a uma hora, o governo de Israel deve fazer um pronunciamento. A ONU e os Estados Unidos pressionam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a aprovar um cessar-fogo humanitário imediato e inconcional que conduza à cessão total das hostilidades e à retomada do processo de paz.
"Os líderes precisam mostrar seu senso humanitário. Quem está morrendo são os civis", apelou o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon. Na sua opinião, falta vontade política para o cessar-fogo.
Israel quer manter suas forças em Gaza para continuar destruindo bases de lançamento de foguetes e túneis usados para invadir Israel. Quer desmilitarizar o Hamas. Por sua vez, o movimento palestino exige o fim do bloqueio à Faixa de Gaza.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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