Com o total de palestinos mortos na Faixa de Gaza chegando a 127 e a determinação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de manter a ofensiva militar enquanto Israel for atacada por foguetes, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) ameaçou hoje lançar uma barragem de foguetes contra Telavive, a maior cidade israelense.
O governo linha-dura de Israel aproveitou os inaceitáveis sequestro e morte de três adolescentes israelenses para lançar uma operação punitiva contra o Hamas. É também uma tentativa de minar o acordo de reconciliação e o governo de união nacional palestinos, inviabilizando o processo de paz no Oriente Médio.
"O que está acontecendo em Gaza mostra que não podemos entregar a Cisjordânia", alegou Netanyahu. "Seriam 20 Gazas".
Em Ramalá, na Cisjordânia ocupada, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmou Abbas, declarou: "Não tenho parceiro para negociar a solução na base de dois Estados", Israel e a Palestina, um judaico e outro árabe, convivendo pacificamente lado a lado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Israel é hoje um Estado pária, pretende "colonizar" terras palestinas em pleno século 21, uma vergonha.
Vergonha maior é ver parte da "mídia" defender as ações punitivas absolutamente desproporcionais do governo sionista de Tel-Aviv.
Postar um comentário