A Força Aérea de Israel bombardeou posições do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza com 400 toneladas de bombas em 36 horas, mais do que em toda a operação militar de 2012, informou hoje à noite o jornal liberal israelense Haaretz, que acusa o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de não ter uma estratégia de saída. Em três dias, pelo menos 74 palestinos foram mortos.
Em Ramalá, na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, denunciou Israel por "fazer a guerra contra todo o povo palestino", numa punição coletiva pela morte de três jovens israelenses sequestrados no mês passado.
Abbas está sob pressão do movimento de libertação nacional palestino para aderir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e processar Israel por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O governo linha-dura israelense afirma que os palestinos só terão avanços em negociações diretas e não através de organizações internacionais, mas boicota o processo de paz mediado pelos Estados Unidos e amplia as colônias nos territórios ocupados. Sem avanço nas negociações, a violência aumenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário