A China cresceu no segundo trimestre num ritmo de 7,5% ao ano, um pouco acima da expectativa dos economistas, que esperavam uma desaceleração da segunda maior economia do mundo. No primeiro trimestre, a alta tinha sido de 7,4% ao ano. O crescimento nos 12 meses até junho de 2014 ficou em 7,4%, informa o jornal estatal Diário da China.
"A economia chinesa apresentou no primeiro semestre um ritmo de crescimento moderado e estável", declarou Sheng Layiun, porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas. Mais de 7 milhões novos empregos foram gerados no período. O consumo doméstico representou 52,4% do produto interno bruto chinês.
Com o avanço de 9,2% na produção industrial, grande motor do desenvolvimento chinês, e de 17,3% no investimento em capital fixo nos últimos 12 meses, o crescimento parece sustentável. Mas investimento na construção civil caiu de 14,7% ao ano em maio para 14,1% no fim de junho de 2014.
Depois de registrar uma expansão econômica de 7,7% em 2012 e 2013, o menor nível desde 1999, o governo da China fixou a meta para este ano em 7,5%. As autoridades econômicas estão pressionando os bancos a aumentar os empréstimos e atribuíram o crescimento na meta à maior oferta de crédito.
Com o risco de desaceleração do crescimento, desde abril o governo adotou uma série de medidas de estímulo como mais obras de infraestrutura, redução nas metas de equilíbrio das contas públicas e do nível de reservas que os bancos devem manter para enfrentar crises.
Desde a crise mundial de 2008, a China enfrenta o desafio de passar de uma economia voltada para a exportação para maior orientação para o mercado interno.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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