Sob pretexto de combater o terrorismo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, permitiu a realização de manifestações de protesto durante a Olimpíada de Inverno de Sóchi, desde que autorizadas oficialmente e num local distante 15 quilômetros dos locais de provas de jogos.
Dois atentados que mataram 34 pessoas na cidade de Volgogrado renovaram a ameaça terrorista contra os Jogos feita pelo extremista muçulmano checheno Doku Umarov, autoproclamado emir do Norte do Cáucaso.
Em resposta, Putin mobilizou milhares de soldados e policiais, e ameaçou "aniquilar os terroristas", mas uma sombra paira sobre os Jogos de Sóchi, os mais caros até hoje, com custo de US$ 50 bilhões, no maior escândalo da corrupção da história olímpica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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