A corrupção promovida por agentes privados custa meio trilhão de dólares por ano aos países em desenvolvimento, mais de três vezes o total de ajuda internacional em 2012, estima o Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), com sede em Washington, os Estados Unidos.
Os cálculos se baseiam numa pesquisa feita pelo Banco Mundial em 105 países em desenvolvimento. Revelam a grande escala em que os interesses privados dos grandes corporações corrompem os governos.
Além do desvio de recursos públicos, a corrupção distorce os incentivos à produção e gera ineficiências que não podem ser medidas diretamente, mas minam a autoridade e a credibilidade dos governos, prejudicando o desenvolvimento, afirma o relatório Custo da Corrupção: estratégias para acabar com um imposto sobre o crescimento impulsionado pelo setor privado.
Em 2005, um estudo chefiado por Daniel Kaufmann para o Banco Mundial estimou que toda a corrupção pública e privada, inclusive do indivíduo que suborna o guarda de trânsito, custe anualmente algo entre US$ 600 bilhões e US$ 1,5 trilhão, aprofundando a miséria em países com recursos escassos diante da gravidade dos problemas sociais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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