Uma das musas do momento em Hollywood e uma das atrizes favoritas do diretor Woody Allen, Scarlett Johansson é hoje uma das maiores estrelas do cinema internacional. Mas, ao fazer propaganda do refrigerante israelense SodaStream, acaba de atrair a ira de ativistas internacionais.
Scarlett Johansson gravou um comercial para a SodaStream a ser apresentado no domingo, 2 de fevereiro de 2014, no intervalo do SuperBowl, a final do campeonato de futebol americano. São os intervalos comerciais mais caros da história da televisão. Cada propaganda de 30 segundos custa milhões de dólares para ir ao ar e outros tantos para produzir, incluído o polpudo cachê da estrela.
A organização não governamental Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) protestou. As garrafas da SodaStream são produzidas numa antiga fábrica de munições no distrito industrial de Michor Adumin, nos arredores de Jerusalém, numa colônia instalada na Cisjordânia ocupada, o que é ilegal à luz do direito internacional.
Essa ONG está pressionando o Comitê de Oxford para Alívio da Fome (Oxfam) para que destitua Johansson do cargo da embaixadora. Na verdade, defende um boicote comercial para forçar Israel a deixar os territórios árabes ocupados na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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