Por 251 votos contra 166, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje uma nova Lei Agrícola que vai custar US$ 100 bilhões por ano ao governo federal americano. Os cortes de gastos, que deveriam somar US$ 2,3 bilhões por ano, foram limitados a US$ 1,65 bilhão.
Houve um corte de US$ 800 milhões na verba para cupons de alimentação, mas foram mantidos os generosos subsídios aos produtores rurais que o Brasil e outros países em desenvolvimento acusam de distorcer o comércio internacional. O projeto vai agora para o Senado. A Casa Branca antecipa que o presidente Barack Obama não vai vetá-lo nos termos atuais, noticiou o jornal The Washington Post.
A nova lei corta US$ 4,5 bilhões em subsídios dados como pagamento direto aos agricultores e fazendeiros quer eles produzam ou não. Os produtores rurais precisarão ter prejuízo e pedir indenizações. As principais colheitas - milho, soja, trigo, arroz e algodão - continuarão a ser fortemente subsidiadas, apesar do déficit orçamentário dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário