A votação é vista como um plebiscito sobre o comandante das Forças Armadas, general Abdel Fatah al-Sissi, que já manifestou a intenção de concorrer à Presidência do Egito sob a nova lei. O novo governo é acusado de restaurar na prática a ditadura de Hosni Mubarak, derrubado em 11 de fevereiro de 2011 na chamada Primavera Árabe.
Durante a campanha, partidários do não foram presos. A Irmandade Muçulmana, declarada terrorista pelo governo interino no mês passado, defendeu um boicote.
Mais de 360 mil soldados e policiais patrulham o Egito foram mobilizados. Algumas ruas próximas a locais de votação foram bloqueadas ao tráfico para evitar atentados terroristas com carros-bomba. Mesmo assim, uma bomba explodiu diante de um tribunal no bairro de Imbaba, no Cairo. Um militante islamita morreu em confronto com a polícia em Bani Suef.
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