Três anos depois da revolução que derrubou o ditador Zine ben Ali, deflagrando a chamada Primavera Árabe, uma Assembleia Constituinte aprovou hoje uma nova Constituição para a Tunísia por uma maioria esmagadora de 200 dos 216 votos possíveis, informa a televisão pública britânica BBC.
O primeiro-ministro Mehdi Jomaa anunciou a formação de um novo governo provisório formado principalmente por tecnocratas e independentes para tirar o país da crise e preparar a realização de novas eleições com base na nova carta.
A Constituição foi aprovada depois que o governante partido Nahda, considerado islamita moderado, retirou a exigência de referências ao direito islâmico. O Nahda ganhou as eleições realizadas depois da queda de Ben Ali, em 14 de janeiro de 2011, mas é acusado de extremismo por partidos secularistas.
No ano passado, o assassinato de dois importantes políticos de oposição aos partidos islâmicos provocou uma crise na revolução tunisiana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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