Um ano depois da morte de Ossama ben Laden, um dos lugares onde a rede Al Caeda está mais ativa é o Iêmen, o mais pobre dos países árabes.
Hoje o grupo Ansar al-Charia reivindicou a morte de sete soldados e 27 combatentes de milícias aliadas ao governo, enquanto o Exército anunciava a morte de 12 rebeldes em combate. Outros quatro foram alvo de um bombardeio aérea quando transportavam munição num carro.
A rede terrorista declarou ter capturado 21 fuzis Kalachnikov, e o Exército disse ter retomado a montanha de Yassuf, ao norte de Lauder.
O Iêmen foi um dos principais focos da Primavera Árabe no Oriente Médio, ao lado da Síria e do Bahrein. A queda do ditador Ali Abdhullah Saleh, que estava no poder há 33 anos, aumentou ainda mais a instabilidade.
Como o país se tornou a principal base d'al Caeda na Península Arábica, os Estados Unidos ajudam o governo na luta contra os extremistas muçulmanos e lançam seus próprios ataques com aeronaves não tripuladas.
A legalidade desses ataques para matar inimigos em países distantes por controle remoto foi defendida hoje pelo principal assessor antiterrorismo do governo Barack Obama, John Brennan, sob a alegação de que são inimigos que ameaçam a segurança nacional dos EUA e portanto alvos legítimos que devem ser atacados se os governos dos países onde estão não quiserem ou não puderem fazer isso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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