Com queda de 3% no setor da construção civil, o produto interno bruto do Reino Unido registrou baixa de 0,2% nos três primeiros meses de 2012. Tinha encolhido 0,3% no último trimestre de 2011. A contração em dois trimestres seguidos caracteriza uma recessão.
É a segunda vez em três anos que a economia britânica entra em recessão, mas vários economistas questionam as estatísticas oficiais, alegando que há sinais de aumento da atividade na indústria e no setor de serviços.
"Está demorando mais do que todo mundo esperava a recuperação da pior crise de endividamento de nossas vidas", justificou-se o ministro das Finanças, George Osborne, acusado de impor um plano de ajuste fiscal radical demais. "O que tornaria a situação ainda pior seria abandonar nosso plano, tomar mais empréstimos e aumentar a dívida".
O ex-ministro da Educação e porta-voz do governo paralelo da oposição trabalhista para Finanças, Ed Balls, afirmou que o governo não vai cumprir a promessa de equilibrar as contas públicas até 2015: "Advertimos consistentemente que o plano de austeridade era contraproducente, e que cortar gastos e aumentar impostos muiito depressa e profundamente seria muito ruim".
Balls acusou Osborne e o primeiro-ministro David Cameron de "arrogância e complacência" ao prometerem "tirar o país da zona perigosa" e empurrarem o país da volta para a recessão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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