Quando um país enfrenta uma crise e não consegue pagar suas dívidas,
normalmente desvaloriza sua moeda para reduzir o preço e assim aumentar a
competitividade das exportações. A união monetária eliminou esta possibilidade.
“As vantagens de deixar a Eurozona não são suficientemente fortes para
que um país faça isso”, comentou o economista Russell Price, da empresa
Ameriprise Financial.
Jay Bryson, da corretora Wells Fargo Securities, teme que a situação
fique ainda mais crítica dentro de cinco anos, se os países atualmente em
dificuldades não retomarem o crescimento, mas observa que “as barreiras são
muito altas”.
Se a Grécia decidisse sair da Eurozona, correria o risco de que seus bancos
e consumidores transferissem seu dinheiro para bancos de outros países europeus
para evitar a desvalorização. Isso levaria ao colapso do sistema financeiro
grego e possivelmente de toda a economia do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário