No último dia de uma longa temporada de eleições primárias de quase cinco meses, a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton venceu a prévia do Partido Democrata em Dakota do Sul. Reafirmou sua vantagem sobre o rival e agora candidato do partido, senador Barack Obama, entre os eleitores mais velhos, a classe média com baixo nível educacional e o operariado brancos, os católicos e os de origem latino-americana. Mas chegou ao fim da linha.
Apesar de Obama ter superado o total de delegados necessário, Hillary não reconheceu a derrota. Insistiu em que recebeu mais de 8 milhões de votos, mais do que Obama, considerando-se a prévia anulada de Michigan, onde o nome de Obama não constava da cédula.
Hoje de manhã, a agência de notícias Associated Press chegou a anunciar que Hillary retiraria sua candidatura no discurso desta noite. Seu diretor de campanha imediatamente desmentiu-se. Comentou-se então que ela esperaria alguns dias para tomar a decisão.
Neste período, disse que vai consultar o partido e seu eleitadorado, e pediu que enviem emails para o site de sua campanha. No fundo, um coro pediu para ir até Denver, no Colorado, onde será realizada a convenção nacional democrata, no final de agosto.
Através da bancada parlamentar democrata do estado de Nova Iorque, que ela representa no Senado, Hillary indicou que aceitaria ser vice-presidente. Mas fica difícil para Obama se apresentar como novo e levar o casal Clinton de volta para a Casa Branca.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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