Para evitar um aquecimento da atmosfera capaz de causar uma escassez de água catastrófica e guerras por recursos naturais escassos, as emissões de gases carbônicos precisam ser zeradas até a metade do século, concluem pesquisas realizadas por cientistas dos Estados Unidos, do Canadá e da Alemanha.
"Se não quisermos que a Terra se aqueça mais", observa Ken Caldeira, da Instituição Carnagie, co-autor de um ensaio publicado na semana passada na revista acadêmica Gephysical Research Letters, "será necessária uma mudança muito mais radical de nosso sistema de energia do que as pessoas estão imaginando".
Embora a questão esteja sendo discutida desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, que aprovou a Convenção sobre Mudança do Clima, as emissões de carbono decorrentes de atividades humanas somam cerca de 10 bilhões de toneladas por ano e estão crescendo.
No momento, isso parece impossível. Mas o Senado dos Estados Unidos está para votar um projeto destinado a reduzir as emissões de carbono em 70% até 2050.
Os candidatos democratas à Presidência dos EUA, os senadores Barack Obama e Hillary Clinton, propõem um corte de 80%. Para o candidato republicano, senador John McCain, bastam 60%.
Leia mais no jornal The Washington Post.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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