Depois de dez dias de protesto no campo por causa do aumento das retenções das exportações agrícolas da Argentina, o governo Cristina Kirchner estuda suspender temporariamente as exportações de carne e talvez também de leite, se a greve dos produtores rurais continuar e houver um desabastecimento desses produtos no mercado interno, informou no sábado o jornal La Nación.
No domingo, o poderoso chefe da Casa Civil do governo argentino, Alberto Fernández, pediu aos governadores das províncias que negociam com o agronegócio para acabar com a greve. Em troca, oferece ajuda para aliviar os custos de insumos e fretes, através de subsídios diretos, benefícios fiscais ou crédito subsidiado.
O presidente da Federação Agrária Argentina, Eduardo Buzzi, confirmou a manutenção da greve por tempo indeterminado e declarou que não iria atrás do governo.
Buzzi reclamou no sábado que nem Fernández nem o ministro da Economia, Martín Lousteau, haviam entrado em contato ainda com as entidades promotoras do protesto no campo para negociar: "Os ministros falam na mídia e tentam manipular a opinião pública", disse o líder ruralista.
Leia mais em La Nación deste domingo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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