O ex-ministro das Finanças Simba Makoni, um dissidente do partido do governo, a União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Popular (ZANU-PF, do inglês) promete formar um governo de união nacional e deixar o presidente Robert Mugabe se aposentar e voltar para sua aldeia.
Mas adverte que o atual chefe de Estado, herói da independência que está no poder desde 1980, será submetido "às leis do país".
Depois de massacrar outros heróis da independência, no início dos anos 80, Mugabe consolidou seu poder. Só começou a ser desafiado a partir de 1999, quando o Congresso dos Sindicatos, uma central sindical, criou o Movimento pela Mudança Democrática (MDC), liderado por Morgan Tsvangirai, outro candidato a presidente.
Desde então, Mugabe tomou uma série de medidas arbitrárias e ruinosas. Hoje o Zimbábue tem a maior inflação do mundo, cerca de 150 mil por cento ao ano. O antigo celeiro da África vive uma crise de desabastecimento, enquanto o ditador culpa os Estados Unidos e o Reino Unido, acusando-os de querer recolonizar o país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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