Para reforçar sua credenciais na área de segurança nacional, o senador John McCain, candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, fez uma visita-surpresa ao Iraque neste domingo, enquando os dois pré-candidatos democratas se atacam com uma ferocidade cada vez maior.
McCain, um dos defensores do reforço de tropas anunciado pelo presidente George Walker Bush em janeiro do ano passado, foi festejar a redução de 60% no número de mortos no Iraque a partir de junho de 2007, em conseqüência desta reforço.
Já o senador Barack Obama passou o fim de semana explicando os sermões incendiários de seu mentor, o reverendo Benjamin Wright, e se defendendo das acusações de ligação com o empresário Tony Rezko, processado por corrupção, e da notícia do jornal Chicago Tribune de que prepara um "ataque frontal" contra sua rival, a senadora Hillary Clinton.
Antes mesmo das acusações virem a público, a campanha de Hillary lançou um ataque preventivo, dizendo que "o candidato que prometeu uma campanha de esperança e renovação" está baixando o nível, como se a ex-primeira-dama não tivesse feito mesmo quando sentiu-se ameaçada por Obama.
A campanha do senador contra-atacou alegando que parece evidente que Hillary está disposta a fazer qualquer coisa para garantir a candidatura.
Hoje o jornal The New York Times anuncia que os 796 superdelegados que darão os votos decisivos na convenção nacional que vai escolher o candidato do Partido Democrata em Denver, no Colorado, no final de agosto, devem se orientar pelo voto popular. Obama teve mais votos do que Hillary nas eleições primárias até agora e dificilmente será superado.
Esse baixo nível ameaça o Partido Democrata, que parecia ter uma eleição garantida para recuperar a Casa Branca depois de dois governos desastrados de Bush.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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