Os registros do passaporte do senador Barack Obama foram ilegalmente observados pelo menos três vezes neste ano, admitiu na quinta-feira o Departamento de Estado. Dois funcionários terceirizados foram demitidos por causa da espionagem.
A espionagem aconteceu três vezes, em 9 de janeiro, 21 de fevereiro e 14 de março.
"No momento, estamos tratando o caso apenas como uma curiosidade imprudente", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Sam McCormack.
Indignada, a campanha de Obama exige muito mais explicações: "Esta foi uma quebra ultrajante da segurança e da privacidade, mesmo para um governo que mostrou pouca atenção a ambas nos últimos oito anos", reagiu o porta-voz de Obama, Bill Burton. "O dever do governo é proteger as informações pessoais do povo americano, não usá-las com objetivos políticos."
"Exigimos que se saiba quem olhou a ficha do passaporte de Obama, por que motivos e por que demorou tanto tempo para essa falha na segurançã ser revelada.
A notícia potencialmente bombástica surge no momento em que o senador tenta recuperar o prestígio abalado por duas derrotas para a senadora Hillary Clinton, nos estados de Ohio e do Texas, dia 4 de maio.
Há três dias Obama fez um notável discurso sobre o desafio americano para superar o racismo. Ele pode ser o primeiro negro a conquistar a Presidência dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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