As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estão se desintegrando. Perdem 200 guerrilheiros a cada mês.
O grande golpe foi a morte do subcomandante Raúl Reyes, segundo homem na hierarquia do grupo terrorista, durante um bombardeio a seu acampamento, situado no Equador, em 1º de março. Esse bombardeio gerou uma crise internacional, superada com a intermediação brasileira, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Grupo do Rio.
Mais grave ainda, do ponto de vista militar, foi a morte do comandante Iván Ríos. Ele foi morto por um companheiro interessado em obter a recompensa oferecida pelo governo colombiano pela sua morte, um sinal de quebra da disciplina e da hierarquia militar que é fatal para uma força armada.
Pablo Montoya vai receber US$ 2,5 milhões pela traição.
Quando o presidente Álvaro Uribe tomou posse, em 2002, as FARC tinham 19 mil guerrilheiros, lutavam em 70 frentes de combate e controlavam uma área duas vezes maior do que o estado de Sergipe. Em menos de seis anos, perderam 8 mil homens e pararam de atuar em pelo menos 20 frentes.
O número de seqüestros caiu 83% e o de atentados, 80%.
Leia mais no jornal espanhol El País.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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