segunda-feira, 24 de março de 2008

Manifestantes protestam contra Olimpíada

Três ativistas dos Repórteres sem Fronteiras perturbaram hoje a cerimônia onde foi acesa a tocha olímpica, na Grécia, abrindo faixas que pedem o boicote à Olimpíada de Beijim, em protesto contra a violenta repressão contra a revolta no Tibete.

A chama foi acesa em Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos, na Antigüidade. Quando o presidente do Comitê Organizador da Olimpíada de Beijim fazia seus discurso, os jovens apareceram atrás dele, com faixas e uma bandeira olímpica com algemas em vez dos anéis olímpicos entrelaçados, que representam os cinco continente numa união universal.

O revezamento da tocha vai passar por 20 países, num roteiro de 137 mil quilômetros até chegar ao Estádio Olímpico de Beijim em 8 de agosto, data de abertura dos Jogos. Deveria ir ao topo do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, e atravessar o Tibete.

Ao comentar o protesto, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, declarou estar preocupado com "os acontecimentos no Tibete" e advertiu que "os Jogos não podem ser realizados num ambiente de violência".

Depois de duas semanas de conflito, o governo tibetano no exílio denuncia que mais de 130 pessoas foram mortas. Os protestos contra a ditadura militar chinesa tendem a aumentar até a Olimpíada de Beijim.

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