As grandes potências ocidentais não cumpriram suas promessas de ajuda humanitária, denunciam agências internacionais. Esse é o maior obstáculo à pacificação e ao desenvolvimento do país.
Dos US$ 25 bilhões prometidos, cerca US$ 15 bilhões foram efetivamente entregues. Dessa quantia, 40% voltaram aos países de origem como lucro de empresas contratadas e pagamento de profissionais.
Resultado: o Afeganistão continua sendo um dos países mais pobres e atrasados do mundo, terreno fértil para senhores da guerra e o extremismo muçulmano da milícia dos Talebã. Só no ano passado, a guerra matou 6 mil afegãos.
Os Estados Unidos, por exemplo, gastam US$ 100 milhões no combate aos Talebã. Já a ajuda internacional desde que o país foi invadido, em 7 de outubro de 2001, em resposta aos atentados de 11 de setembro, é na média de US$ 7 milhões por dia.
Depois de quase 30 anos de guerra, a contar da invasão soviética de 26 de dezembro de 1979, o Afeganistão depende em 90% de ajuda externa
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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