segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Fevereiro foi mês com maior número de casos novos de covid no Brasil

 O Brasil notificou mais 248 mortes e 21.250 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, chegando a 28.786.072 casos confirmados e 649.443 vidas perdidas. Fevereiro foi o mês com o maior número de casos novos (3.331.967), mas as mortes não aumentaram na mesma escala por causa do avanço na vacinação.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 20% em duas semanas para 678.  Há dois dias, está abaixo de 700 mortes por dia. A média de casos novos baixou 40% em duas semanas para 76.497 por dia. Há uma semana, está abaixo de 100 mil.

No mundo, houve pelo menos 436.973.863 casos confirmados e 5.956.266 mortes. Mais de 368,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 62,44 milhões têm caos assintomáticos, leves ou médios e 74.681 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 75.567 casos e 2.430 mortes. É o país com mais casos confirmados (79.045.043) e mais mortes (950.490) na pandemia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimou que 140 milhões de norte-americanos, 43% da população, pegaram o coronavírus.

A média de casos novos dos últimos sete dias caiu 58% em duas semanas para 65.199. Os hospitalizados (51.062) e os internados em URIs (9.662) são 42% menos. A média de mortes baixou 23% em duas semanas para 1.855 por dia.

Mais de 10,73 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,94 bilhões de pessoas (62,7% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 12,6% nos países pobres. Mais de 57% completaram a vacinação e 18% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 172,6 milhões pessoas, mais de 155 milhões (72,4% da população brasileira) completaram a vacinação e 64,4 milhões (30%) receberam a dose extra, num total de mais de 391,4 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 28 de Fevereiro

ESTRUTURA DO DNA

    Em 1953, os cientistas James Watson e Francis Crick, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, anunciam a descoberta da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA), que contém o código genético da humanidade, em forma de uma escada torcida como uma hélice.

 O DNA é conhecido desde 1869, mas só em 1943 se entende sua importância na transmissão da herança genética.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Média diária de mortes numa semana cai abaixo de 700

O Brasil notificou hoje mais 206 mortes e 21.731 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, provavelmente com subnotificação por ser domingo. Chegou assim a 28.764.822 casos confirmados e 690 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias 22% em duas semanas para 690. Desde 3 de fevereiro, não ficava abaixo de 700. A média de casos novos baixou 40% em duas semanas para 79.605.

No mundo, são 435.045.459 casos confirmados e 5.948.159 mortes. Mais de 366 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 63 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 75.668 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 5.832 casos e 184 mortes, provavelmente com subnotificação no fim de semana. Têm o maior número de casos confirmados (78.939.142) e de mortes (948.397) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA recuou 62% em duas semanas para 65.858. O total da paciente de covid hospitalizados diminuiu 43% em duas semanas para 52.909 e o de internados em UTIs 42% para 10.033. A média de mortes caiu 24% em duas semanas para 1.867.

Mais de 10,7 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora, Mais de 4,93 bilhões de pessoas (62,58% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 12,3% nos países ricos. Cerca de 57% completaram a vacinação e 17% tomaram a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 172,4 milhões, 154,9 milhões (72,3% da população brasileira) completaram a vacinação e mais de 64 milhões (29,89%) receberam a dose de reforço.

Hoje na História do Mundo: 27 de Fevereiro

TERÇA-FEIRA GORDA

    Em 1827, um grupo de estudantes fantasiados e mascarados dançou e desfilou pelas ruas de Nova Orleans, na Louisiana, na primeira celebração da Mardi Gras (Terça-Feira Gorda) nos Estados Unidos.

O carnaval, a festa da carne que acontece antes da Quaresma, é uma tradição pagã incorporada pelo cristianismo ocidental que se propagou de Roma para a Europa e o resto do mundo.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Média de mortes mantém tendência de queda pelo segundo dia

 Com mortes e contágio em queda, o Brasil notificou neste sábado mais 722 óbitos e 71.897 diagnósticos positivos da doença do coronavírus elevando os totais para 28.743.091 casos confirmados e 648.989 vidas perdidas em dois anos de pandemia. O primeiro caso no país foi registrado em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo.

A média diária de mortes dos últimos sete caiu 18% em duas semanas para 722, no segundo dia seguido com tendência de baixa. A média de casos novos recuou 38% em duas semanas para 83.427 por dia.

No mundo, já são 434.097.166 casos confirmados e 5.943.604 mortes. Mais de 364,5 milhões de pacientes se recuperaram e 76.647 (0,1% dos casos ativos) estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 33.368 casos e 814 mortes neste sábado. O país tem o maior número de casos confirmados (78.929.832) e de mortes (948.200) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA baixou 63% em duas semanas para 66.441. O total de pacientes hospitalizados (54.842) é 43% do era que duas semanas atrás e o de doentes em terapia intensiva (10.415) diminuiu 42%. A média de mortes caiu 24% em duas semanas para 1.872 por dia.

O Brasil deu a primeira dose de vacina a 172,4 milhões de pessoas, 154,76 milhões (72,22% da população brasileira) completaram a vacinação e 63,8 milhões (29,78%) tomaram a dose de reforço.

Hoje na História do Mundo: 26 de Fevereiro

VIDAS NEGRAS IMPORTAM

    Em 2012, o adolescente negro desarmado Trayvon Martin, de 17 anos, é morto num condomínio em Sanford, na Flórida, pelo vigilante George Zimmerman, que alega legítima defesa e é absolvido.

A expressão "vidas negras importam", que vira lema universal da luta contra o racismo e a violência policial, é usado pela primeira vez pela ativista Alicia Garza em 13 de julho de 2013 ao comentar a absolvição de Zimmerman.

Rússia cerca Kiev e pode matar ou prender presidente da Ucrânia

As forças da Rússia, muito mais poderosas, cercam e bombardeiam a capital da Ucrânia. Começou a Batalha de Kiev, em que nas palavras do presidente Volodymyr Zelensky, será decidido o futuro do país como nação independente. Ele é um dos principais alvos. Pode ser preso ou morto.

Zelensky rejeitou uma proposta dos Estados Unidos para ser retirado da Ucrânia. "Deem-me armas  e não um resgate", respondeu o ex-comediante, um presidente acidental hoje disposto a morrer pela pátria.

Seu governo distribuiu 18 mil metralhadoras a reservistas. Vários generais de pijama dos EUA afirmaram na CNN que a derrota é inevitável. Assim, a Ucrânia deveria poupar seus jovens sem treinamento militar de um massacre nas mãos de um exército profissional treinado e bem equipado.

O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, admitiu enviar negociadores a Minsk, a capital da Bielorrúsia, que está ao lado da Rússia na guerra, para discutir a "neutralidade da Ucrânia". Mas o governo ucraniano rejeita a desmilitarização do país.

É uma total insanidade de um regime paranoico e doentio, uma guerra inútil cujos resultados serão exatamente o contrário do que o ditador Vladimir Putin quer. Ele estaria insatisfeito com a demora das forças russas para tomar Kiev e pode intensificar a ofensiva.

OTAN MAIS FORTE

Diante da ameaça à paz na Europa, a Finlândia e a Suécia cogitam entrar para Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Putin advertiu para "retaliações político-militares".

O presidente Donald Trump (2017-21) ameaçou tirar os EUA da , porque nem todos membros cumprem a meta de gastar 2% do PIB em defesa (a Alemanha gastava 1%; os países bálticos e os outros com fronteira com a Rússia gastam mais). O presidente, da França, Emmanuel Macron, declarou que a aliança militar liderada pelos EUA estava em "morte cerebral".

Putin mobilizou e uniu o que considera seu maior inimigo: a OTAN. Zelensky se oferece para abrir mão do acesso à OTAN e aceitar uma neutralidade, mas ele é um dos alvos da ofensiva.

Em entrevista à CNN, o historiador Timothy Snyder, professor da Universidade de Yale, disse que Zelensky é um alvo, "pode ser morto ou preso e encarcerado" por ser um símbolo da democracia, um homem comum, um comediante que ironiza o presidente e foi eleito para o cargo. É um alerta para outros que quiserem chefiar um governo democrático na antiga URSS.

Ao acusar a Ucrânia de genocídio contra os russos étnicos e de desenvolver armas nucleares, o ditador russo prepara o terreno para possível prisão e processo dos líderes ucranianos num tribunal de guerra da Rússia, especialmente se conseguir transformar a Ucrânia num Estado-fantoche.

Este é o maior problema. Ao conquistar o país, a força de ocupação está em meio a uma população de 44 milhões de habitantes. Vai instalar um governo-fantoche de Moscou? Os ucranianos vão aceitar? Provavelmente não.

A guerra de agressão, proibida pela Carta das Nações Unidas, fortalece o nacionalismo ucraniano. Depois de um conflito armado violentos entre nações e povos irmãos com uma longa história comum, os ucranianos não vão aceitar um governo submisso a Putin.

PODER IMPERIAL

O ditador quer restaurar o poder imperial da Rússia czarista e da União Soviética. Ao acusar os líderes comunistas Vladimir Lenin e Josef Stalin de inventar a Ucrânia, deixou claro que sua Rússia é a do Império Russo e da URSS.

A Rússia perdeu território com a independência das ex-repúblicas soviéticas, mas é o maior país do mundo, duas vezes maior do que o Brasil, com todo o tipo de recurso naturais. Tem uma economia atrasada, do tamanho do Brasil e do Texas.

O Kremlin não é uma sede de governo para um presidente. É uma fortaleza e um palácio imperial magnífico. Quem reina ali deve se considerar dono do mundo, ou de meio mundo, de um país com 11 fusos-horários.

Putin é um czar do século 19. Tem uma visão de poder de território e conquista, do que Eric Hobsbawm chamou de Era dos Impérios, o mundo dividido em esferas de influência das grandes potências. A Rússia sofre desta paranoia porque tem 58 mil km de fronteiras abertas, sem acidentes geográficos. 

O Brasil, por exemplo, tem a Amazônia, o Pantanal e os Andes. O Cone Sul, a Bacia do Prata, foi a única região de confronto entre os impérios espanhol e português na América, que continuou depois da independência, com a guerra contra o ditador argentino Juan Manuel de Rosas, as intervenções no Uruguai e a Guerra do Paraguai. Guerras podem se prolongar.

O que Putin não entende é que o que faz um país rico e poderoso hoje é o desenvolvimento econômico e tecnológico. Ao iniciar uma guerra cruel e totalmente não provocada, isola a Rússia dos países ocidentais e se joga nos braços da China. Fica totalmente dependente da boia de salvação chinesa, que não será suficiente para cobrir todas as perdas com a Ocidente.

A segurança da Rússia não está sob ameaçada. Nenhum país ataca uma potência nuclear. Um grupo guerrilheiro pode fazer isso, e vai fazer se a Ucrânia for ocupada, mas não um exército regular de um país mais fraco.

Se Putin está realmente preocupado com a segurança, precisa negociar novos acordos de desarmamento e controle de armas com os EUA, a Europa e a China. Quase todos os acordos da Guerra Fria caducaram. É hora de construir uma nova arquitetura da segurança internacional.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Média de casos tem tendência de queda após quase dois meses

 Com mais 781 mortes e 90.199 diagnósticos positivos de doença do coronavírus de 2019, o Brasil soma agora 28.671.194 casos confirmados e 648.267 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias voltou a apresentar tendência de queda, -18% em duas semanas para 737, o que não acontecia desde 3 de janeiro, confirmando que a onda da variante ômicron passou do pico de mortes. A média de casos novos baixou 36% em duas semanas para 86.710.

No mundo, já são 433.674.243 casos confirmados e 5.941.787 mortes. Mais de 363 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 64 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 77.730 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 89.674 casos e 2.420 mortes na sexta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (78.917.079) e de mortes (947.825) na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 63% em duas semanas para 68.642. O total da pacientes hospitalizados baixou 44% em duas semanas para 55.708 e o de internado em UTIs 43% para 10.592. A média de mortes caiu 23% em duas semanas para 1.896.

Mais de 10,68 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,93 bilhões de pessoas (62,58% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 12,3% nos países ricos. Cerca de 57% completaram a vacinção e 17% tomaram a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 172,3 milhões, 154,7 milhões (72,2% da população brasileira) completaram a vacinação e 63,5 milhões (29,65%) receberam a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 25 de fevereiro

CASSIUS CLAY CAMPEÃO

    Em 1964, aos 22 anos, com excelentes esquivas e jogo de pernas, saltitante, Cassius Marcellus Clay vence o campeão Sonny Liston, muito mais forte fisicamente, por nocaute técnico no sétimo assalto e toma o título mundial de boxe da categoria peso-pesado, no início de uma.

Liston se torna campeão ao nocautear duas vezes o campeão mundial anterior, Floyd Patterson, no primeiro assalto. É o favorito nas casas de apostas a 8 por 1. 

Falastrão, Clay promete ganhar a luta por nocaute no oitavo assalto "flutuando como uma borboleta e ferrando como uma abelha". No fim do sétimo assalto, Liston se queixa de uma dor no ombro. Com uma luxação na clavícula, Liston não volta mais e Clay é proclamado campeão.

Meses depois, ele abandona o nome de batismo porque os negros tinham o sobrenome das famílias que escravizavam seus avós. Muçulmano, passa a se chamar Muhammad Ali.

Ele em Louisville, no estado do Kentucky, em 1942. Começa no boxe aos 12 anos. Ao 18 anos, completa 100 vitórias no boxe amador. Em 1960, ganha uma medalha de ouro na Olimpíada de Roma.

Por rejeitar a convocação para a Guerra do Vietnã, Ali perde o título em 1967. Ele alega objeção de consciência: "Por que me pedem para botar um uniforme e ir a 10 mil milhas de casa jogar bombas em pessoas morenas no Vietnã quando as pessoas chamadas de negros no Kentucky são tratados como cães e não têm os mínimos direitos humanos?"

Ali volta ao boxe em 1970. No ano seguinte, a Suprema Corte anula a condenação por se negar a servir o Exército em plena guerra. Em 8 de março de 1971, no Madison Square Garden, em Nova York, ele perde por pontos a Luta do Século em 15 assaltos contra Joe Frazier, nocauteado por George Foreman em dois assaltos em 22 de janeiro de 1973, em Kingston, na Jamaica.

Isto abre caminho para outra luta do século, Ali x Foreman, em Kinshasa, no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 30 de outubro de 1974. Depois de resistir à saraivada de golpes do adversário, Ali conquista o título mundial de boxe peso-pesado pela segunda vez.

Em 1978, Leon Spinks o vence e conquista o título, mas Ali ganha a revanche e se torna o único peso-pesado a ganhar o título três vezes. Em 1984, é diagnosticado com mal de Parkinson por causa dos golpes recebidos na cabeça quando era boxer. Ele acendeu a pira na Olimpíada de Atlanta, em 1996. Viveu até 3 de junho de 2016.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Média de mortes por covid-19 cai abaixo de 800 por dia após 16 dias

 O  Brasil notificou nesta quinta-feira mais 996 mortes e 95.493 diagnósticos positivos de doença do coronavírus de 2019. O país soma agora 28.580.995 casos confirmados e 647.486 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 11% em duas semanas para 784. Depois de 16 dias, ficou abaixo de 800. Ainda está na faixa que os epidemiologistas chamam de estabilidade, com variação de mais ou menos 15%, mas o percentual de queda é cada vez maior, num sinal de que a onda da variante ômicron passou do pico de mortes.

A média de casos novos baixou 34% em duas semanas para 91.130 por dia. Há três dias, está abaixo de 100 mil.

No mundo, já são 431.217.460 casos confirmados e 5.927.539 mortes. Mais de 359 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 63,2 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 79.293 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 68.729 casos e 3.127 mortes na quinta-feira. Ao todo, têm o maior número de casos confirmados (78.798.989) e de mortes (944.828) na pandemia. 

A média diária de casos novos nos EUA recuou 65% em duas semanas para 72.754. O total de hospitalizados baixou 43% em duas semanas para 58.497 e o de internados em UTIs caiu 42% em duas semanas para 11.172. A média diária de mortes (1.868) está 27% abaixo de duas semanas atrás.

Mais de 10,65 bilhões de doses de vacina foram aplicadas até agora no mundo. Mais de Mais de 4,9 bilhões de pessoas (62,2% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 12,3% nos países pobres. Mais de 56% completaram a vacinação e 17% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a mais de 172 milhões de pessoas, 154,5 milhões completaram a vacinação e quase 62,8 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 389 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo 24 de fevereiro

 ELEIÇÃO DE PERÓN

    Em 1946, o vice-presidente e ministro da Guerra Juan Domingo Perón é eleito presidente da Argentina pela primeira vez, funda o peronismo e se torna o político dominante do país até os dias de hoje, muito além de sua morte.

Putin anuncia início da guerra na Ucrânia

 Em pronunciamento na televisão da Rússia, o ditador Vladimir Putin anunciou há pouco ter ordenado uma "operação militar especial para proteger a Bacia do Rio Dom", o que significa tomar as províncias ucranianas de Donetsk e Lugansk, onde rebeldes apoiados pelo Kremlin proclamaram a independência de "repúblicas populares", e "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia". Isto implica uma ação muito maior e possível mudança de regime. 

A Ucrânia declarou que o país foi alvo de mísseis nas duas maiores cidades, a capital, Kiev, e Carcóvia, num total de dezesseis cidades. Os principais alvos são aeroportos, quartéis e arsenais. O governo ucraniano declarou que destruiu quatro tanques e matou pelo menos 50 soldados russos.

Putin afirmou que não pretende ocupar o território da Ucrânia, o que parecia indicar que a invasão se limitaria às duas províncias que a Rússia reconhece como países independentes. Mas forças russas desembarcaram em Odessa, no Sul do país, e tanques russos entraram pela fronteira com a Bielorrússia, no Norte, a rota mais curta para a capital. A se confirmar, seria uma invasão total, em três frentes.

O ditador russo intimou o Exército da Ucrânia a baixar as armas e não reagir, dizendo com o cinismo habitual que qualquer derramamento de sangue será responsabilidade do "atual regime", que considera ilegítimo. É clara sua intenção de mudar o regime.

Leia mais em Quarentena News.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Média da mortes por covid-19 cai mais um pouco no Brasil

 Mais 956 mortes e 133.626 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados hoje no Brasil, elevando os totais para 28.485.502 casos confirmados e 646.490 vidas perdidas na pandemia. 

A média de mortes dos últimos sete dias baixou de 816 para 803, com queda de 8% em duas semanas, o que está na faixa de estabilidade. A média de casos novos diminuiu 34% m duas semanas para 96.185 por dia.

Hoje na História do Mundo: 23 de Fevereiro

PRIMEIRA VACINA CONTRA PÓLIO

    Em 1954, alunos da Escola Primária Arsenal, em Pittsburgh, na Pensilvânia, recebem as primeiras doses da vacina contra a poliomielite do Dr. Jonas Salk.

Logo, o Dr. Albert Sabin faria uma nova vacina, aplicada por via oral. Graças às vacinas, os casos foram reduzidos em 99%. Só no Afeganistão e no Paquistão há incidência da doença, que causa paralisia infantil com sequelas para toda a vida. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Média de casos novos de covid cai abaixo de 100 mil após 34 dias

 Com mais 839 mortes e 101.285 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 registrados nesta terça-feira, o Brasil chegou a 28.351.876 casos confirmados e 645.534 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias voltou a cair (7%) na comparação com duas semanas atrás, para 816. A variação está dentro da faixa que os epidemiologistas consideram de estabilidade, de mais a menos 15%. 

A média de casos novos está em queda desde o início do mês e de 40% em duas semanas para 98.231 por dia. Pela primeira vez em 34 dias, ficou abaixo de 100 mil.

O total de casos confirmados no mundo está em 427.795.294, com 5.905.492 mortes. Mais de 356 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 65,8 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 80.167 estão em estado grave.

No mundo, a média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 34% em duas semanas. Está em 1.772.606. A média de mortes baixou 16% em duas semanas para 9.200.

É uma tendência observada desde a semana passada. De 14 a 20 de fevereiro, houve uma queda de 21% em relação à semana anterior nos casos novos, que somaram 12.793.962. As mortes diminuíram 8% para 67.519, informou o boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Só a região do Pacífico Ocidental da OMS, que inclui o Leste da Ásia e a Oceania, teve aumento no número de casos (29%). As outras regiões tiveram queda: Mediterrâneo Oriental (-34%), América (-29%), Europa e Ásia Central (-26%) e Sudeste Asiático (-17%). A Europa registrou 56% dos casos novos.

O maior número de casos foi na Rússia (1.236,910, com queda de 7%), seguida por Alemanha (1.218.465, -8%), Brasil (773.353, -23%), EUA (746.129, -6%) e Coreia do Sul (612.195, +80%).

As mortes aumentaram no Pacífico Ocidental (21%) e na África (20%). Caíram no Sudeste Asiático (-37%), na América (-9%), na Europa e Ásia Central (-5%) e no Mediterrâneo Oriental (-4%).

O maior número de mortes foi nos EUA (14.723, -6%), seguido por Brasil (5.877, -11%), Rússia (5.252, +8%), Índia (3.238, -51%) e México (2.221, +8%).

Os Estados Unidos notificaram mais 135.241 casos e 3.566 mortes na terça-feira, números provavelmente inflados depois da subnotificação no fim da semana. Têm o maior número de casos confirmados (78.648.651) e de mortes (939.0610 na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 66% em duas semanas para 81.823. O total de pacientes hospitalizados baixou 42% em duas semanas para 64.308 e o de internados em unidades de terapia intensiva 40% para 12.269. A média de mortes recuou 24% no mesmo período para 1.960.

Sob pressão da China, Hong Kong vai testar todos os 7 milhões de habitantes para tentar conter a onda da variante ômicron.

Mais de 10,6 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,9 bilhões de pessoas (62,2% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 12% nos países pobres. Mais de 56% completaram a vacinação e 17% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu pelo menos uma dose a 171,5 milhões, 153,9 milhões (71,8% da população brasileira) completaram a vacinação e 61,4 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 386,8 milhões de doses aplicadas. 

Hoje na História do Mundo: 22 de Fevereiro

CONTENÇÃO DA URSS

    Em 1946, o encarregado de negócios dos Estados Unidos em Moscou, George Kennan, envia um longo telegrama de 8 mil palavras ao Departamento de Estado com sua análise sobre a União Soviética, um dos documentos mais importantes da Guerra Fria, propondo a contenção do regime comunista até ele entrar em colapso.

O memorando observa que a URSS não acredita numa "coexistência pacífica permanente" com o Ocidente por causa da "visão neurótica das questões globais" resultante do "senso de insegurança instintivo da Rússia".

Por isso, acrescenta Kennan, os soviéticos suspeitam de todas as outras nações e entendem que sua segurança exige "uma luta paciente, mas mortal, até a destruição total da potência rival".

Assim, como a URSS é "refratária à lógica da razão", mas "altamente sensível à lógica da força", os EUA devem adotar uma política de "resistência forte" para conter a expansão soviética. Esta seria a base da política externa norte-americana durante a Guerra Fria.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Putin decreta a invasão da Ucrânia

 Em longo pronunciamento pela televisão, o ditador Vladimir Putin reconheceu hoje a independência das "repúblicas populares" de Donetsk e Luhansk, províncias da Ucrânia parcialmente ocupadas por separatistas apoiados pelo Kremlin, e ordenou uma invasão do Exército da Rússia sob a alegação de que são "forças de paz" na guerra que matou mais de 14 mil pessoas desde abril de 2022, fomentada por ele. O ataque pode começar a qualquer momento. 

Há semanas, mais de 100 mil soldados russos cercam o território ucraniano numa tentativa de desestabilizar o país vizinho e fazer uma chantagem atômica com o Ocidente, que tenta negociar uma solução diplomática.

Enquanto Putin anunciava a retirada das forças russas, na terça-feira, o Parlamento em Moscou, submisso ao ditador, reconhecia a independência de Donestk e Lukansk, regiões do Vale do Rio Dom.

Leia mais em Quarentena News.

Média de mortes chega à estabilidade no Brasil

 O Brasil notificou hoje mais 333 mortes e 43.001 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, elevando o total de casos confirmados para 28.250.591 e o de vidas perdidas na pandemia para 644.695. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou estável em relação a duas semanas atrás em 826, mais um sinal de que a onda da ômicron passou do pico de mortes, que deve ter sido 894 em 12 de fevereiro. A média de casos novos caiu 38% em duas semanas para 101.351. Ainda são números elevados, mas a curva está descendo.

No mundo, já são 425.911.613 casos confirmados e 5.890.329 mortes. Mais de 353,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 66,44 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 81.242 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 558 mortes e 36.915 casos. Têm mais casos confirmados (78.529.099) e mortes (935.990) do que qualquer outro país.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA caiu 65% em duas semanas para 89.024. O número de hospitalizados diminuiu 41% em duas semanas para 67.489 e o de internados em UTIs 39% para 12.830. A média de mortes baixou 19% para 2.096.

Mais de 10,57 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,9 bilhões de pessoas (62,2% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 11,4% nos países pobres. Mais de 56% completaram a vacinação e 17% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 171,2 milhões de pessoas, 153,7 milhões (71,7% da população brasileira) completaram a vacinação e 60,7 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 385,7 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 21 de Fevereiro

MARX PUBLICA MANIFESTO COMUNISTA

    Em 1848, o filósofo e economista alemão Karl Marx publica em Londres com Friedrich Engels o Manifesto Comunista, o panfleto mais importante da história, editado pela Liga Comunista, formada por socialistas alemães, e convoca os trabalhadores a se unir para uma luta de classes contra a burguesia para tomar o poder e criar uma sociedade igualitária.

Marx nasce em Trier, na Prússia, em 1818, filho de um advogado judeu convertido ao protestantismo. Ele estuda filosofia e direito em Berlim e Jena. Vira seguidor das ideias do filósofo alemão Georg Wilhelm Fridriech Hegel, que cria a dialética sob a inspiração do filósofo chinês Lao Tsé e sua Teoria do Princípio Único, baseada no contraste e complementaridade do yin e yang.

Em 1843, depois do fechamento do jornal onde trabalhava em Colônia, Marx vai para Paris, onde conhece Engels. Expulso da França, vai em 1845 para a Bélgica, onde durante dois anos desenvolve com Engels a doutrina comunista.

O manifesto é escrito em janeiro e publicado em fevereiro de 1848: "Um espectro assombra a Europa - o espectro do comunismo", começa o panfleto. No fim, convoca para a revolução: "Os proletários não tem nada a perder, a não ser suas correntes. Trabalhadores do mundo, uni-vos!"

No dia seguinte, começa uma revolução na França em protesto contra proibição de reuniões dos socialistas. Em 24 de fevereiro, o rei Luís Felipe abdica, mas logo a burguesa europeia esmaga as revoluções de 1848.

Procurado na Alemanha e na França, Marx se refugia no Reino Unido, onde funda em 1864 a Associação Internacional dos Trabalhadores, a Primeira Internacional, e em 1867 lança o primeiro volume de O Capital.

Quando Marx morre, em 1883, a doutrina comunista está disseminada pela Europa. Trinta e quatro anos depois de sua morte, a Revolução Bolchevique liderada por Vladimir Lenin e Leon Trotsky toma o poder na Rússia. Em 1950, mais da metade da humanidade vive sob regimes marxistas.

BATALHA DE VERDUN

    Em 1916, às 7h12 min, um disparo de um canhão Krupp alemão de 38 centímetros é o primeiro de 1,2 mil canhões que atacam as forças da França ao longo de uma frente de combate de 20 quilômetros ao longo do Rio Meuse, e atinge a Catedral de Verdun, dando início à mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial (1914-18), que terminaria 10 meses depois da morte de 143 mil alemães e 163 mil franceses. 

ASSASSINATO DE MALCOLM-X

   Em 1965, o líder negro Malcolm-X é morto a tiros aos 39 anos quando fazia palestra para a Organização de Unidade Afro-Americana no Salão de Baile Audubon, em Washington Heights, em Nova York.

Malcolm nasce em Omaha, no estado de Nebraska, em 1925. Seu pai é um pregador batista seguidor das ideias do líder negro Marcus Garvey. Sob ameaça da organização terrorista branca Ku Klux Klan, a família de muda para Lansing, em Michigan. Em 1931, o pai é morto por supremacistas brancos e o crime fica impune.

Aos 21 anos, em 1946, Malcolm é preso por arrombamento e assalto. Na prisão, conhece Elijah Muhammad, líder da Nação do Islã. Depois de seis anos, ele sai da cadeia e se torna militante da Nação do Islã no bairro negro do Harlem, em Nova York.

Em contraste com Martin Luther King Jr., líder do movimento pacífico pela luta dos direitos civis dos negros, Malcolm-X prega a "autodefesa" e a luta pela liberdade "por todos os meios necessários".

Três membros da Nação do Islã — Mujahid Abdul Halim, Muhammad A. Aziz and Khalil Islam — são presos e processados pelo assassinato. Halim confessa o crime, mas os três são condenados a 20 anos de prisão. Aziz e Islam são declarados inocentes em 2021. Aziz tinha 83 anos. Islam morreu em 2009.

NIXON NA CHINA

   Em 1972, o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, conservador e notório anticomunista, chega a Beijim para uma visita histórica à República Popular da China, depois da visita secreta de seu assessor de Segurança Nacional, Henry Kissinger, em 9 de julho de 1971, que forjou as relações entre os dois países e mudou o mundo.

Kissinger se aproveitou do afastamento entre as duas grandes potências comunistas, que travaram vários choques na fronteira comum em 1969 para atrair a China, que se torna virtualmente uma aliada não membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Em 1971, a China comunista assume a cadeira da China no Conselho de Segurança das Nações Unidas, até então ocupada por Taiwan.

A visita de Nixon é um marco no reatamento entre os dois países, que restabelecem relações diplomáticas oficialmente em 1978, ano em que o líder Deng Xiaoping lança o programa da Quatro Modernizações e a abertura econômica que promoveu o maior desenvolvimento da história, tirando 800 milhões de pessoas da miséria e tornando a China na segunda maior economia do mundo, rumo ao primeiro lugar.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Média de mortes volta a subir dentro da zona de estabilidade

 Mais 424 mortes e 48.490 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados neste domingo no Brasil. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu de 831 para 845. Com alta de 10% em duas semanas, está dentro da faixa que os epidemiologistas consideram de estabilidade, com variação de mais ou menos 15%.

O Brasil soma 28.207.590 casos confirmados e 644.362 mortes. A média de casos novos dos últimos sete dias caiu 37% em duas semanas para 103.508. Está em queda há 11 dias. O país deu a primeira dose de vacina a 171,2 milhões, 153,7 milhões completaram a vacinação e 60 milhões tomaram a dose de reforço, num total de cerca de 385 milhões de doses.

No mundo, já são 424.181.303 casos confirmados e 5.886.362 mortes. Mais de 350 milhões de pacientes se recuperaram e 81.525 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 18.796 casos e 234 mortes, números possivelmente desinflados pela subnotificação num domingo. São o país com o maior número de casos confirmados (78.479.134) e de mortes (935.335) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA caiu 65% em duas semanas e 80% desde o pico da onda da variante ômicron, em janeiro, para 102.590. O total de hospitalizados diminuiu 41% em duas semanas para 70.474 e o de internados em UTIs 38% para 13.365. A média de mortes caiu 15% no mesmo período para 2.184 por dia.

No Reino Unido, no momento em que o governo Boris Johnson anuncia a suspensão de todas as restrições, inclusive de se isolar para quem pegou o vírus, a família real revela que a rainha Elizabeth II, de 95 anos, está com sintomas leves de covid.

A Austrália está se reabrindo para viajantes vacinados. Na Nova Zelândia, vacinados vindo da Austrália podem entrar no país sem fazer quarentena em hotéis designados pelo governo. Israel deve autorizar a entrada de turistas não vacinados.

Hoje na História do Mundo 20 de Fevereiro

IRLANDA LIBERA ANTICONCEPCIONAIS
    Em 1985, num desafio à Igreja Católica, a República da Irlanda aprova a venda de anticoncepcionais.

Até 1979, a lei irlandesa proibia a fabricação, a importação e a venda de anticoncepcionais. Em 1973, a Suprema Corte decide que o uso de anticoncepcionais está protegido pelo direito à privacidade dos casais. 

Sob pressão da Igreja, o governo tentou limitar e adiar a venda de anticoncepcionais. Em 1979, o primeiro-ministro Charles Haughey propôs uma lei para limitar o uso para "o planejamento familiar de casais de boa fé". A lei, sancionada em novembro de 1980, exige receita médica para comprar a pílula. 

Antes da aprovação da lei de 1985, o arcebispo de Dublin alerta que a medida levaria à "degradação moral" da Irlanda. Alguns deputados são ameaçados se votarem a favor. Uma aliança dos partidos Trabalhista e Fine Gael derrota o conservador Fianna Fail por 83-80.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

EUA estudam aplicação de segunda dose de reforço

 A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) está examinando a possibilidade de autorizar a aplicação de uma quarta dose e vacina ou segunda dose de reforço de vacinas de mRNA contra o coronavírus de 2019 no outono, antes do próximo inverno no Hemisfério Norte, revelou neste sábado o jornal The Wall Street Journal.

O Brasil notificou mais 827 mortes e 94.876 diagnósticos positivos de covid-19, elevando os totais para 28.159.100 casos confirmados e 643.938 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu de 840 para 831, mas registra alta de 8% em duas semanas, o que indica estabilidade. A onda da variante ômicron pode ter chegado ao pico de mortes (894) em 12 de fevereiro. A média de casos caiu 38% em duas semanas para 104.875.

No mundo, já são 423.679.880 casos confirmados e 5.884.187 mortes. Mais de 349,5 milhões de pacientes se recuperaram e 81.967 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 49.440 casos e 1.077, provavelmente com subnotificação no fim de semana. Somam o maior número de casos confirmados (78.469.202) e de mortes (935.174) na pandemia.

A média de casos novos dos últimos sete dias nos EUA caiu 65% em duas semanas para 106.696. O total de hospitalizados recuou 41% em duas semanas para 71.868 e o de internados em unidades de terapia intensiva 38% para 13.627. A média de mortes baixou 13% em duas semanas para 2.253 por dia.

Hoje na História do Mundo: 19 de Fevereiro

 INVASÃO DE IWO JIMA

    Em 1945, depois de 74 dias de bombardeio aéreo às posições do Japão, fuzileiros navais dos Estados Unidos lançam uma operação de assalto anfíbio à ilha de Iwo Jima, no Oceano Pacífico, dando início a uma batalha épica e feroz que dura um mês e uma semana, até 26 de março, e termina com a morte de mais de 6 mil soldados norte-americanos e 18 mil japoneses.

A fotografia dos fuzileiros navais cravando a bandeira dos EUA no topo do Monte Suribachi é uma das imagens-símbolo da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Foi tema do filme A Conquista da Honra, de Clinton Eastwood com o lado norte-americana na Batalha de Iwo Jima, enquanto Cartas de Iwo Jima dá a versão japonesa através das cartas dos soldados.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Brasil registra mais 1.114 mortes por covid-19

 O Brasil notificou hoje mais 1.114 mortes pela doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete dias está acima de 800 há 11 dias, mas teve alta de 12% em duas semanas para 840, o que indica estabilidade. O percentual de alta vem caindo a cada dia, sinal de que da onda de contaminação da ômicron está perto do pico de mortes.

Houve 122.748 diagnósticos positivos de covid-19. A média de casos novos dos últimos sete dias caiu 37% em duas semanas para 110.312, num sinal de que a onda da ômicron já passou do pico.

Desde o início da pandemia, o país teve 28.064.224 casos confirmados e 643.111 vidas perdidas.

No mundo, já são 422.442.561 casos confirmados e 5.877.865 mortes. Mais de 346 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 69,2 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 82.499 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 111.730 casos e 2.247 mortes na sexta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (78.433.856) e de mortes (934.582).

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 68% em duas semanas para 113.964 nos EUA. O total de hospitalizados baixou 40% em duas semanas para 78.213 e as internações em UTI 34% para 14.824. A média de mortes recuou 13% no mesmo período para 2.306.

A Califórnia se prepara para ser o primeiro estado do país a tratar a covid-19 como doença endêmica.

A Coreia do Sul bateu um novo recorde de casos novos. Pela primeira vez, passou de 100 mil. Foram 109.831 casos e 45 mortes nesta sexta-feira.

No Canadá, com base na Lei de Emergências, a polícia prendeu 70 manifestantes que bloqueavam as ruas da capital, Ottawa. Pelo menos 21 caminhões foram rebocados. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 18 de Fevereiro

DESCOBERTA DA PLUTÃO

    Em 1930, o astrônomo Clyde Tombaugh, do Laboratório Lowell, de Flagstaff, no Arizona, descobre o nono planeta do Sistema Solar.

A existência de um planeta desconhecido é proposta por Percival Lowell. Para explicar oscilações na órbita de Netuno e Urano, haveria uma força gravitacional. 

Viagem aprofunda isolamento internacional de Bolsonaro

Delírio nas redes bolsonaristas: “Bolsonaro evitou a Terceira Guerra Mundial.” 

Seria uma piada, se não estivesse em jogo uma guerra prestes a explodir entre Rússia e Ucrânia. Ontem, houve 30 violações do cessar-fogo. Na média, eram três por dia na guerra entre o governo ucraniano e rebeldes apoiados pela Rússia no Leste da Ucrânia. 

Em realidade, a viagem feita sob medida para captar imagens para apresentar o presidente Jair Bolsonaro como estadista na campanha aprofundou ainda mais o isolamento internacional do presidente e de sua antipolítica externa. É uma resposta à viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi recebido como estadista na Espanha, na França, na Alemanha e no Parlamento Europeu. 

Quem vai a Moscou hoje, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros da Alemanha, Olaf Scholz, e do Reino Unido, Boris Johnson, faz um apelo ao ditador Vladimir Putin pela paz na Europa. 

Bolsonaro manifestou solidariedade à Rússia. É uma grande potência que ameaça um vizinho muito menor que prometeu proteger quando a Ucrânia abriu mão de sua parte do arsenal nuclear da União Soviética, em 1994.

Leia mais em Quarentena News

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Média de mortes por covid está acima de 800 há 10 dias

 Mais 1.129 mortes e 129.266 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados no Brasil nesta quinta-feira. Desde o início da pandemia aqui, há pouco menos de um ano, o país soma 27.941.476 casos confirmados e 641.997 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu de 811 para 841, mas registra alta de 15% em duas semanas. Entrou na faixa de estabilidade. A média de casos novos caiu 36% em duas semanas para 116.556 por dia. Há 30 dias, está acima de 100 mil.

No mundo, já são 419.454.803 casos confirmados e 5.861.456 mortes. Mais de 343,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 70 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 84.534 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 103.946 casos e 3.189 mortes na quinta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (78.274.553) e de mortes (931.505) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA caiu 68% em duas semanas para 113.964. O total de hospitalizados recuou 38% em duas semanas para 80.056 e o de internados em UTIs baixou 34% em duas semanas para 15.156. A média de mortes diminuiu 13% em duas semanas para 2.306.

Mais de 10,42 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. O Brasil deu a primeira dose a mais de 170,6 milhões de pessoas, 153,4 milhões (71,62% da população brasileira) completaram a vacinação e cerca de 58,6 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 382,6 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 17 de Fevereiro

CHINA INVADE VIETNÃ

    Em 1979, pouco menos de dois meses depois que o Vietnã invade o Camboja e derruba o regime genocida do Khmer Vermelho, aliado de Beijim, o Exército Popular de Libertação da China invade o Vietnã, aliado da União Soviética, na primeira guerra aberta entre países comunistas.

As duas grandes potências comunista, a China e a URSS, apoiaram o Vietnã do Norte na guerra contra os Estados Unidos durante a Guerra Fria. Duas semanas antes do fim da Guerra do Vietnã com a queda de Saigon, em 30 abril de 1975, o Khmer Vermelho toma o poder no Camboja e instaura seu reino do terror, com apoio chinês.

Diante da rivalidade entre China e URSS, o Vietnã unificado fortalece as relações com os soviéticos. A invasão do Camboja, no Natal de 1978, e a queda do ditador Pol Pot, em 9 de janeiro de 1979, levou à invasão chinesa.

Depois de nove dias de intensos combates, a invasão foi repelida. A Guerra Sino-Vietnamita termina em 16 de março, mas as escaramuças na fronteira continuam até os anos. O Vietnã vence porque a China se retira e o Vietnã mantém a ocupação do Camboja.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Brasil tem mais de mil mortes por covid num dia e chega a 640 mil

 O Brasil notificou nesta quarta-feira mais 1.046 mortes e 147.252 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, chegando a 27.812.210 casos confirmados e 640.868 vidas perdidas.

A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 18% em duas semanas, mas vem caindo nos últimos dias, de 885 na segunda-feira para 847 na terça-feira e 811 nesta quarta-feira. Está perto da estabilidade. A média de casos novos caiu 35% em duas semanas para 121.722. Há sete dias, apresenta tendência de queda.

No mundo, o total de casos confirmados está em pelo menos 417.672.449 casos confirmados, com 5.849.513 mortes. Mais de 341,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 70,2 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 84.455 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 137.582 casos e 2.880 mortes de covid-19 na quarta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (78.168.861) e de mortes (928.490) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 68% em duas semanas para 124.324. O total de hospitalizados recuou 38% para 83.171 e o de internados em unidades de terapia intensiva diminuiu 33% para 15.745. A média de mortes baixou 13% em duas semanas para 2.317 por dia.

Mais de 10,42 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,88 bilhões de pessoas (61,94% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 56% da população mundial completaram a vacinação e 16% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 170 milhões de pessoas, 153,28 milhões (71,55% da população brasileira) completaram a vacinação e 57,9 milhões tomaram a dose de reforço.

Hoje na História do Mundo: 16 de Fevereiro

 FIDEL PRIMEIRO-MINISTRO

    Em 1959, um mês e meio depois da fuga do ditador Fulgencio Batista e da vitória da Revolução Cubana, o comandante Fidel Castro toma posse como primeiro-ministro e fica no poder até 2006, quando sofre uma hemorragia intestinal. 

Ao transferir oficialmente os cargos de presidente e primeiro-ministro de Cuba ao irmão Raúl Castro, em 2008, 49 anos depois da posse, Fidel comenta que não pode se apegar a cargos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Brasil registra mais 909 mortes por covid-19

 Com mais 909 mortes e 123.827 diagnósticos positivos, o Brasil chegou nesta terça-feira a 27.664.958 casos confirmados e 639.822 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu de 885 para 847, num sinal de que está se estabilizando, mas ainda registra alta de 30% em duas semanas. A média de casos novos mantém a tendência de baixa da onda da variante ômicron, com recuo de 29% em duas semanas para 127.077 por dia.

No mundo, já são 415.114.723 casos confirmados e 5.836.409 mortes. Mais de 338,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 70,7 milhões têm casos assintomáticos, leves ou médios e 85.268 estão em estado grave.

De 7 a 13 de fevereiro, na semana passada, o número de casos novos no mundo baixou 19% para 16.097.642, enquanto o número de mortes aumentou 4% para 74.494, mais de 10 mil por dia, informou a Organização Mundial da Saúde. 

Mesmo com uma redução de 16% nos casos novos, a Europa e a Ásia Central tiveram 60% do total. As maiores quedas no contágio foram no Sudeste Asiático (37%) e na América (32%). 

A América (45%) e a Europa e Ásia Central (33%) registraram a maioria das mortes. O aumento das mortes foi maior no Mediterrâneo Oriental (38%), que inclui o Oriente Médio, e no Pacífico Ocidental (27%), que inclui o Leste da Ásia e a Oceania. O Sudeste Asiático foi a única região com queda nas mortes (9%).

Os Estados Unidos registraram mais 117.773 casos e 2.828 mortes na terça-feira. São o país com o maior número de casos confirmados (78.036.352) e de mortes (925.435) na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 67% em duas semanas para 140.204. O total de hospitalizados caiu 36% em duas semanas para 87.318 e o de internados em unidades de terapia intensiva 31% para 16.432. A média de mortes recuou 12% para 2.328. Estes números indicam que claramente o declínio da onda da variante ômicron.

Os filhos de mães que tomaram vacinas de mRNA durante a gravidez correm menos risco de serem hospitalizados com covid-19 nos primeiros seis meses de vida, concluiu um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. 

A vacinação materna tem uma efetividade de 61% para prevenir a internação hospitais. A proteção é maior se as doses de vacina foram tomadas depois de 20 semanas de gravidez. A covid-19 aumenta o risco de complicações da gravidez, parto prematuro e morte da criança.

Mais de 10,42 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,88 bilhões de pessoas (61,94% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Cerca de 56% da população mundial completaram a vacinação e 16% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 169,7 milhões de pessoas, 152,8 milhões (71,33% da população brasileira) completaram a vacinação e 57,2 milhões tomaram a dose extra, num total de 379,7 milhões de doses aplicadas até agora. 

Hoje na História do Mundo: 15 de Janeiro

USS MAINE EXPLODE EM HAVANA

    Em 1898, o navio de guerra encouraçado USS Maine explode no porto de Havana, onde protegia os interesses norte-americanos durante a luta pela independência de Cuba, o que serve de pretexto para a Guerra Hispano-Americana, um marco na expansão imperialista dos Estados Unidos, que conquistam as Filipinas e tornam Cuba num protetorado, e na decadência e fim do Império Espanhol.

O Maine era um navio de 6 mil toneladas e US$ 2 milhões. Um inquérito da Marinha dos EUA conclui que uma mina explodiu o encouraçado. Não responsabiliza a Espanha, mas o jornalismo amarelo (sensacionalista) do magnata da imprensa William Randolph Hearst convence a opinião pública e parte do Congresso.

Na Guerra da Independência de Cuba, surgem os campos de concentração para isolar as famílias camponesas. A indignação diante da violenta repressão espanhola e a manipulada explosão do Maine deflagram a guerra.

A Espanha anuncia uma trégua com os rebeldes em 9 de abril, mas o Congresso dos EUA reconhece o direito à independência de Cuba, exige a retirada das forças espanholas e autoriza o uso da força.

Em 24 de abril, Cuba declara guerra aos EUA, que fazem o mesmo no dia seguinte. É uma guerra unilateral. Em 1º de maio, em duas horas, os norte-americanos vencem a Batalha da Baía de Manila. Em agosto, os EUA tomam a capital das Filipinas.

A frota espanhola em Cuba estava ancorada em Santiago. Os norte-americanos invadem por terra a pressionam a armada espanhola, sob o comando do almirante Pascual Cervera, a sair para o mar em 3 de julho, onde é destruída pela Marinha dos EUA. Em 17 de julho, a Espanha se rende.

No Tratado de Paris, assinado em 10 de dezembro de 1898, a Espanha reconhece a independência de Cuba e cede as Filipinas, Guam e Porto Rico aos EUA.

Em 1975, um inquérito da Marinha dos EUA conclui que o Maine explodiu por causa de um curto-circuito.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Média de mortes por covid está acima de 800 por dia há uma semana

 O Brasil notificou nesta segunda-feira mais 464 mortes e 58.100 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. Soma agora 27.541.131 casos confirmados e 638.913 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 46% em duas semanas para 885. Está acima de 800 há uma semana. A média de casos novos caiu 28% em duas semanas para 133.713 por dia, refletindo o declínio da onda da variante ômicron.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 413.480.802, com 5.826.370 mortes. Cerca de 336 milhões de pacientes se recuperaram, 71,57 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios  e 85.256 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 189.099 casos e 3.055 mortes na segunda-feira. Têm o maior número de casos confirmados (77.919.052) e de mortes (922.473) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias mantém forte tendência de baixa nos EUA. Caiu 66% em duas semanas para 154.912, refletindo a curva descendente da onda da variante ômicron. 

O total de hospitalizados recuou 36% em duas semanas para 89.158, dos quais 16.761 (-31%) estão em unidades de terapia intensiva. A média de mortes diminuiu 6% em duas semanas. Está em 2.400.

A Califórnia vai manter a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas, que está sendo dispensado em vários estados norte-americanos. A cidade de Nova York demitiu 1.430 funcionários públicos, menos de 1% do total, porque não quiseram se vacinar.

No Canadá, o primeiro-ministro liberal Justin Trudeau invocou pela primeira vez a Lei de Emergências para acabar com "a ocupação dos caminhoneiros contra as medidas sanitárias mesmo se o Quebec e outras províncias não queiram."

Há mais de duas semanas, parte da minoria de 10% de caminhoneiros canadenses que não se vacinaram bloqueia o Centro de Ottawa, a capital do país, e outras cidades para exigir o fim da obrigatoriedade de vacina. Eles também barraram o acesso a pontes entre o Canadá e os EUA, mas a principal passagem foi desobstruída..

As medidas de emergência permitem ao governo "limitar as manifestações públicas, notadamente as que bloqueiam vias" e "forçar as empresas a fornecer serviços essenciais", no caso, obrigar as empresas de reboque, receosas das reações dos manifestantes, a remover os caminhões. 

Trudeau também pode convocar o Exército, mas garantiu que não vai fazer isso. O problema deve ser resolvido pela polícia. Os caminhoneiros estão sujeitos a multas pesadas.

Com o fim das restrições e a alta no contágio da ômicron, a Suécia está recomendando uma quarta dose de vacina a partir dos 80 anos porque o vírus está atingindo os mais vulneráveis.

As Ilhas Cook registraram o primeiro caso de covid-19, em um viajante que esteve na Nova Zelândia.

Mais de 4,87 bilhões de pessoas (61,82% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 16% receberam reforço.

A China lidera a imunização com mais de 3 bilhões de doses aplicadas e 1,23 bilhão de pessoas (87% da população chinesa) plenamente vacinadas, seguida pela Índia, com mais 1,7 bilhão de doses aplicadas e 958 milhões (69% da população) com o ciclo vacinal completo.

Nos EUA, 152,1 milhões tomaram a primeira dose, 214 milhões (64,36% da população norte-americana) completaram a vacinação e 91,8 milhões receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 169,4 milhões, 153 milhões (71,43% da população brasileira) completaram a vacinação e 56,5 milhões tomaram a dose de reforço, num total de quase 379 milhões de doses aplicadas.

Terceira maior economia do mundo, o Japão cresceu 1,3% no último trimestre de 2021, depois de um recuo de 0,7% no trimestre anterior, e 1,7% no ano como um todo, depois de uma queda de 4,5% em 2020, sob o impacto da pandemia..

Hoje na História do Mundo: 14 de Fevereiro

 SÃO VALENTIM DECAPITADO

    Em 270, o padre católico é morto e tem a cabeça decepada por ordem do imperador Cláudio II, o Cruel, que proíbe todos os noivados e casamentos em Roma por acreditar que os homens não estão entrando no Exército por apego a suas mulheres e famílias, e não porque suas guerras são impopulares e cruentas.

Valentim continua realizando casamentos em segredo. Quando descoberto, o imperador o condena à morte por espancamento e decapitação. Por isso, o Dia de São Valentim é o Dia dos Namorados em vários países.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Média de mortes tem pequena queda no Brasil

 Mais 325 mortes e 58.056 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados hoje no Brasil, provavelmente com subnotificação de fim de semana, elevando os totais para 27.483.031 casos confirmados e 6696(38.449 mortes. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias teve uma pequena queda de 892 para 880, mas subiu 56% em duas semanas. A média de casos novos baixou 28% em duas semanas para 135.205, num sinal do declínio do contágio da variante ômicron.

No mundo, já são 411.744.858 casos confirmados e 5.816.042 mortes. Mais de 332,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 73,3 milhões têm casos assintomáticos, leves ou médio e 87.037 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 31.705 casos e 426 mortes neste domingo, provavelmente com subnotificação por ser fim de semana. O país tem o maior número de casos confirmados (77.139.880) e de mortes (919.696) na pandemia.

Mais de 10,38 bilhões de doses foram aplicadas no mundo até agora.Mais de 4,86 milhões de pessoas tomaram ao menos uma dose (61,71% da população mundial), mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 15% tomaram a dose de reforço. 

O Brasil deu a primeira dose a 169,2 milhões, 152,52 milhões (71,5% da população brasileira) e 56 milhões receberam a dose extra, num total de 377,7 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 13 de Fevereiro

DRESDEN ARRASADA
    
    Em 1945, de madrugada, em 25 minutos, 800 aviões bombardeiros da Força Aérea Real (RAF) britânica jogam cerca de 2 mil toneladas de bombas em Dresden, na Alemanha, conhecida como a Florença do Rio Elba, num ataque que durou dois dias, com um total de 3,4 mil toneladas de bombas, contou com a participação dos Estados Unidos, matou 25 mil civis e deixou a cidade em ruínas e chamas, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

O bombardeio aliado a várias cidades alemãs, além de Dresden, Berlim, Colônia, Frankfurt e Hamburgo, quando a guerra estava praticamente decidida, não tem sentido estratégico. É considerado uma vingança, especialmente do Reino Unido, que foi alvo de intensos bombardeios da Alemanha Nazista. O então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, é acusado de crimes de guerra.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Média de mortes por covid-19 é a maior em seis meses

 O Brasil registrou nesta sábado mais 892 mortes e 166.003 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, elevando os totais para 27.291.715 casos confirmados e 638.124 vidas perdidas na pandemia.

A média de casos novos dos últimos sete dias baixou 27% em duas semanas para 136.138. Mantém a tendência de queda, sinal do declínio do contágio da variante ômicron. A média de mortes teve alta de 66% em duas semanas para 894. É a maior desde 11 de agosto.

No mundo, já são 410.024.095 casos confirmados, cerca de 73,6 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 5.809.171 mortos. Mais de 330,5 milhões de pacientes se recuperaram e 87.566 estão em estado grave.

Os Estados Unidos notificaram mais 92.668 casos e 1.049 mortes, provavelmente com subnotificação de fim de semana. Somam o maior número de casos confirmados (77.702.869) e de mortes na pandemia (919.171).

A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 66% em duas semanas para 187.325. O total de hospitalizados diminuiu 33% em duas semanas para 99.760 e o de internados em unidades de terapia intensiva 26% para 18.586. A média de mortes é praticamente estável, com queda de 2% em duas semanas para 1.474.

Mais de 10,34 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,86 milhões de pessoas tomaram ao menos uma dose (61,71% da população mundial), mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 15% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 169,1 milhões de pessoas, 152,5 milhões (71,5% da população brasileira) completaram a vacinação e 55,9 milhões receberam a dose de reforço, num total de 377,5 milhões de doses aplicadas. Meu balanço semanal da pandemia: 

Hoje na História do Mundo: 12 de Fevereiro

SLOBO EM JULGAMENTO

    Em 2002, o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia começa a julgar em Haia, na Holanda, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade o principal responsável pela sangrenta divisão do país, o ditador sérvio Slobodan Milosevic, o Carniceiro dos Bálcãs, como o chamou em 1992 o jornal The New York Times.

Antes do veredito, em 11 de março de 2006, o réu é encontrado morto em sua cela aos 64 anos, supostamente por causa de um ataque cardíaco.

A Iugoslávia nasce em 1º de dezembro de 1918, logo depois do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-18), como o Reino dos Croatas, Sérvios e Eslovenos. 

Ocupada pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-45), renasce sob a liderança do líder da resistência, o croata Josip Broz Tito, como uma federação formada pela Bósnia-Herzegovina, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Montenegro e Sérvia.

Com a morte de Tito, em 1980, e o declínio do comunismo como ideologia, Milosevic, um líder comunista, apelou para o nacionalismo sérvio para consolidar o poder. Em 1991, a Croácia e a Eslovênia declaram a independência. O governo central, dominado pelos sérvios, não aceita. Começa a guerra civil.

Em 6 de abril de 1992, a guerra civil chega à Bósnia-Herzegovina, uma república etnicamente dividida entre bósnios (44%), sérvios (31%) e croatas (16%), onde a guerra é mais sangrenta, com mais de 100 mil mortes. Estas guerras terminam em 1995 com o Acordo de Paz de Dayton, negociado pelos Estados Unidos.

Depois da perseguição e de massacres contra albaneses da província sérvia do Kossovo, em 24 de março de 1999, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar ocidental liderada pelos EUA, intervém militarmente e bombardeia a Sérvia, Montenegro e as forças sérvias no Kossovo.

Os sérvios se revoltam contra Milosevic, que rejeita a vitória de Vojislav Kostunica na eleição presidencial de 24 de setembro de 2000. Uma grande manifestação de massa em Belgrado sela seu destino em 5 de outubro. No dia seguinte, ele reconhece a derrota e deixa o poder em 7 de outubro.

Milosevic é preso em 1º de abril de 2001, sob acusações de abuso de poder e de corrupção. Em 28 de junho, é entregue a forças dos EUA em Tuzla, na Bósnia-Herzegovina, e de lá enviado para o tribunal de Haia.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Média de mortes é a maior em quase seis meses

 O Brasil notificou mais 1.121 mortes e 166.003 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 e chegou a 27.291.715 casos confirmados e 637.232 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 24% em duas semanas, refletindo o início do declínio da onda da variante delta, para 138.926. A média de mortes ainda apresenta tendência de alta, de 68%, para 880 por dia. É a maior desde 13 de agosto.

No mundo, já são 408.467.608 casos confirmados e 5.802.066 mortes. Mais de 328,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 74 milhões enfrentam casos assintomáticos, suaves ou médios e 88.424 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 149.238 casos e 2.652 mortes na sexta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (77.652.197) e de mortes (918.451) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA baixou 66% em duas semanas, refletindo o declínio da onda da variante ômicron. Está em 186.970. O total de hospitalizados (101,670) é 32% menor do que duas semanas atrás. Os internados em unidades de terapia intensiva (18.921) são 25% menos do que duas semanas atrás. A média de mortes recuou 3% em duas semanas para 2.471.

Mais de 10,32 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Mais de 4,86 milhões de pessoas tomaram ao menos uma dose (61,71% da população mundial), mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completou a vacinação e 15% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 168,8 milhões de pessoas, 152,3 milhões (71,4% da população brasileira) completaram a vacinação e 55,4 milhões receberam a dose extra, num total de cerca de 476,5 milhões de doses aplicadas.

Com a ameaça de invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços do petróleo atingiram o maior nível em oito anos, com o barril do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão de referência da Bolsa de Mercadorias de Londres, sendo cotado a US$ 94,44.

Policial linha-dura que matou Jean Charles cai

 A chefe da polícia metropolitana da Grande Londres, Cressida Dick, que autorizou a execução sumária de Jean Charles de Menezes e nunca foi responsabilizada por isso, pediu demissão. A queda se deve a alegações de racismo e sexismo dentro da força. 

Em comentário acidamente crítico no jornal The Guardian, a colunista Marina Hyde lembrou que Dick “chefiou a fracassada operação antiterrorista em que a Met baleou mortalmente Jean Charles de Menezes, um eletricista de 27 anos totalmente inocente.”

Leia mais em Quarentena News.

Hoje na História do Mundo: 11 de Fevereiro

MANDELA LIVRE

    Em 1990, Nelson Mandela, o líder da luta da maioria negra contra o regime segregacionista do apartheid, é libertado depois de 27 anos de prisão e começa a negociar o fim da ditadura da minoria branca na África do Sul.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Média de casos novos mostra tendência de queda após 40 dias

 Com mais 922 mortes e 165.359 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, o Brasil chegou nesta quinta-feira a 27.125.512 casos confirmados e 636.111 vidas perdidas na pandemia.

Em um sinal de que a onda da variante ômicron passou do pico, a média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 20% para 146. A média de mortes apresenta tendência de alta, de 85% em duas semanas, para 874 mortes por dia.

O total de casos confirmados no mundo está em pelo menos 405.904.465, com 5.788.906 de mortes. Mais de 326 milhões de pacientes se recuperaram e 89.247 estão em estado grave.

Nos Estados Unidos, mais 178.554 casos e 3.444 mortes foram registradas na quinta-feira. O país tem o maior número de casos confirmados (77.428.574) e de mortes (915.430) na pandemia.

Com o declínio da onda da ômicron média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA continua em queda forte, de 65% em duas semanas. Está em 205.004. 

O total de hospitalizados baixou 32% em duas semanas para 103.455, sendo 19.192 em unidades de terapia intensiva, 25% a menos do que duas semanas atrás. 

A média de mortes se estabilizou nos EUA, com alta de 2% em duas semanas para 2.575 por dia, um número bastante elevado. Deve cair nas próximas semanas.

Depois de bloquear por duas semanas a capital do Canadá, Ottawa, o protesto de uma minoria de caminhoneiros canadenses contra a obrigatoriedade de vacina fechou três passagens da fronteira com os EUA. Já afeta a produção de automóveis por falta de peças. A General Motors, a Ford, a Toyota e a Honda pararam fábricas em Michigan, nos EUA, e Ontário, no Canadá.

O presidente Joe Biden pediu providências ao Canadá, onde o governo Justin Trudeau decidiu não usar a força. Os caminhoneiros pretendem ficar por longo prazo. Dos dois lados da fronteiras, a extrema direita incentiva os protestos, que podem começar também nos EUA, talvez no próximo domingo, quando será disputada a final da Liga Nacional de Futebol Americano, em Los Angeles.

Na França, o governo mobilizou a polícia impedir que os caminhoneiros bloqueiem os acessos a Paris.

Mais de 10,3 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Mais de 4,85 bilhões de pessoas (61,63% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 15% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 168,1 milhões de pessoas, mais de 152 milhões completaram a vacinação e 54,4 milhões (71,27% da população brasileira) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 374,5 milhões de doses aplicadas. 

O reforço da vacina da Pfizer para quem tomou CoronaVac aumenta a efetividade para 92,7%, indica um estudo publicado na revista Nature com base em dados do Ministério da Saúde do Brasil de 14 milhões de pessoas.

ALTA DE PREÇOS

A inflação nos EUA chegou a 7,5% ao ano em janeiro. É a maior desde 1982. O núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, está em 6% ao ano. Este é o índice que o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central do país, leva em conta, tentando manter a alta de preços dentro de uma meta informal de 2% ao ano. A expectativa do Fed é que caia para 3% ao longo do ano.

O Fed anunciou um aumento na taxa básica de juros, hoje praticamente zerada, entre 0-0,25% ao ano, para a próxima reunião em março. Seu presidente, Jeremy Powell, pretendia propor ao Comitê do Mercado Aberto aumentos de 0,25 ponto percentual. Alguns diretores do banco central norte-americano querem um ponto percentual.

Além da inflação, a alta de juros pode prejudicar o emprego e piorar a situação do Partido Democrata, do presidente Joe Biden, nas eleições de meio de mandato. O Partido Republicano é favorito para retomar o controle da Câmara e do Senado.

No Brasil, a inflação de janeiro foi de 0,54%, a maior para o mês desde 2016. O índice preços ao consumidor subiu para 10,38% ao ano. Depois de baixar a taxa básica de juros para um mínimo histórico de 2%, o Banco Central aumentou os juros oito vezes consecutivas para 10,75% ao ano, acima da taxa de inflação.

Sob o impacto da ômicron, a economia do Reino Unido encolheu 0,2%, com maior queda, de 0,5%, no setor de serviços, que representa cerca de 80% do produto interno bruto britânico. No ano como um todo, o país cresceu 7,5%. Foi a maior alta desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Como o PIB caíra 9,4% em 2020, ainda não voltou ao nível pré-pandemia.

Hoje na História do Mundo: 10 de Fevereiro

COMPUTADOR DERROTA CAMPEÃO MUNDIAL

    Em 1996, o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, perde em três horas a primeira partido contra o computador Deep Blue (Azul Profundo), fabricado pela IBM (International Business Machines), capaz de avaliar 200 milhões de movimentos por segundo. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Brasil tem maior número de mortes num dia desde julho

 A morte está em forte alta na pandemia do coronavírus de 2019 no Brasil. Nesta quarta-feira, foram mais 184.734 diagnósticos positivos e 1.295 óbitos, o maior número de mortes desde 29 de julho de 2021. Em pouco menos de dois anos, o país teve 26.960.153 casos confirmados e perdeu 635.189 vidas na guerra contra este inimigo invisível.

A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 109% em duas semanas para 873. É a maior desde 12 de agosto de 2021. A média de casos novos caiu 4% em duas semanas para 163.781, num sinal de que a onda da variante ômicron deve ter passado do pico de contágio, enquanto o pico das mortes deve estar uma ou duas semanas à frente.

No mundo, o total de casos confirmados está em 403.224.427, com 5.777.230 mortes. Mais de 323,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 73,86 milhões têm casos leves ou médios e 89.818 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 201.543 casos e 3.457 mortes na quarta-feira. É o país com o maior número de casos confirmados (77.267.254) e de mortes (912.255) na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 63% para 227.903, refletindo o declínio da onda da variante ômicron nos EUA. O total de pacientes hospitalizados baixou 29% para 108.989. A média diária de mortes está se estabilizando, com alta de 4% em duas semanas para 2.576.

Ao comentar a decisão de governos estaduais de dispensar o uso de máscaras, o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista do país, declarou que os EUA se aproximam da volta à normalidade, que vai chegar mais depressa se mais pessoas se vacinarem. Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doença (CDC) considera prematuro descartar as máscaras.

Mais de 10,27 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,85 bilhões de pessoas (61,63% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 13% receberam a dose extra.

A China aplicou 3,02 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,7 bilhão. Nos EUA, 251,5 milhões receberam a primeira dose, 213,2 milhões (64,12% da população norte-americana) completaram a vacinação e 90,5 milhões tomaram o reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 167,66 milhões de pessoas, 151,66 milhões (71,1% da população brasileira) completaram a vacinação e 53,48 milhões tomaram a dose de reforço, num total de cerca de 372,8 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 9 de Fevereiro

IRA ROMPE TRÉGUA

    Em 1996, com a explosão de uma bomba na região das Docas de Londres, o Exército Republicano Irlandês (IRA) rompe o cessar-fogo na luta contra o domínio britânico sobre a Irlanda do Norte, paralisando o processo de paz para acabar uma guerra civil de 30 anos com 3,5 mil mortes.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Brasil registra mais 1.174 mortes e média passa de 800 por dia

 Mais 1.174 mortes e 170.282 diagnósticos positivos da doença do coronavírus foram notificados no Brasil nesta terça-feira, elevando o total de casos confirmados até agora para 26.775.419, com 633.894 vidas perdidas. É o maior número de mortes por covid-19 desde 10 de agosto.

A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 123% em duas semanas para 823. É a maior desde 17 de agosto. Só os estados do Amapá e de Rondônia não apresentam tendência de alta nas mortes.

Em oito estados e no Distrito Federal, a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva está acima de 80%. Outros 11 estados têm 60% a 80% das vagas de UTI ocupadas.

A média de casos novos subiu 2% em duas semanas para 164.327 por dia. É estável, num sinal de que onda da variante ômicron possa ter chegado ao pico de contágio. O pico da curva de mortes tem sido três semanas depois.

A longa paralisação do ensino presencial teve um forte impacto negativo sobre a educação brasileira. Além da evasão escolar, 40% das crianças de 6 e 7 anos não aprenderam a ler e escrever.

Um mês depois dos 300 milhões, o mundo chegou hoje a 400 milhões de casos confirmados, 401.235.509 para ser exato, e 5.766.256 mortes. Mais de 320,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 74 milhões enfrentam casos leves ou médios e 90.064 estão em estado grave.

Na semana passada, de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, o número de casos novos no mundo caiu 17% para 19.276.472 e o número de mortes cresceu 7% para 67.953, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde que a ômicron foi detectada, em 24 de novembro, na África do Sul, houve 500 mil mortes.

O contágio aumentou 36% na região do Mediterrâneo Oriental, que inclui o Oriente Médio. Todas as outras regiões reportaram declínio, especialmente a América (-36%), o Sudeste Asiático (-32%) e a África (-22%). As mortes aumentaram 67% no Sudeste Asiático e 45% no Mediterrâneo.

"A próxima variante do coronavírus será mais apta, o que significa que será mais contagiosa porque terá de suplantar a variante em circulação hoje. A grande dúvida é se as futuras variantes serão mais ou menos virulentas", advertiu a Drª Maria van Kerkhove, chefe de epidemiologia da OMS.

Os Estados Unidos registraram mais 226.615 casos e 3.219 mortes na terça-feira, chegando a 77.054.088 casos confirmados a 909.020 mortes na pandemia. Vários estados estão dispensando o uso de máscaras. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças alerta que é cedo. Os níveis de transmissão, hospitalizações e mortes ainda são elevados.

Quase 15% de 131 veados da ilha Staten, em Nova York, pegaram o coronavírus, o que aumenta a preocupação de que possam infectar seres humanos e até mesmo gerar novas variantes mais perigosas.

A Itália é mais um país europeu que anunciou a dispensa do uso de máscaras, depois de Dinamarca, Finlândia, França, Noruega e Reino Unido, mesmo tendo 101.864 casos novos e 415 óbitos em 24 horas.

Mais de 10,24 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,84 bilhões de pessoas (61,5% da população mundial) tomaram a primeira dose, mas só 10,4% nos países pobres. Mais de 55% completaram a vacinação e 13% receberam a dose de reforço. 

A desigualdade na vacinação ameaça atrasar o fim da pandemia. Nesta quarta-feira, os líderes mundiais lançam uma campanha para levantar US$ 22,8 bilhões, quase R$ 120 bilhões, para acelerar a vacinação e acabar com a fase emergencial da pandemia em 2022.

O Brasil aplicou a primeira dose em 167,36 milhões, 151,53 milhões (71,04% da população brasileira) completaram a vacinação e 52,53 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 371 milhões de doses aplicadas.

Com a recuperação da economia dos EUA, o país teve um déficit comercial recorde no ano passado de US$ 859,1 bilhões, quase R$ 4,5 trilhões,

Hoje na História do Mundo: 8 de Fevereiro

VITÓRIA EM GUADALCANAL

    Em 1943, as forças do Império do Japão abandonam Guadalcanal, uma das Ilhas Salomão, no fim de uma batalha contra os Estados Unidos e aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), uma operação de assalto anfíbio dos fuzileiros navais norte-americanos que marca uma vira da guerra no Oceano Pacífico. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Brasil foi 3º país com mais mortes por covid na semana passada

 Com 5.278 vidas perdidas, o Brasil foi o terceiro país com maior número de mortes pela doença do coronavírus de 2019 na semana passada, depois dos Estados Unidos (16.448) e da Índia (7.824), informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Em número de casos novos, o Brasil ficou em quarto, com 1.258.561, logo atrás da França (1.644.230). A OMS prevê que a subvariante ômicron BA.2, já identificada no Brasil, se torne dominante.

Nesta segunda-feira, o Brasil notificou mais 431 mortes e 68.540 diagnósticos positivos de covid-19. O país soma agora 26.605.137 casos confirmados e 632.720 óbitos. Só um estado, o Amapá, não apresenta tendência de alta nas mortes. Está em situação estável.

A média diária de mortes nos últimos sete dias subiu 131% em duas semanas para 765. A média de casos novos cresceu 3% em duas semanas, o que indica estabilidade, para 164.433. Pode ser um sinal de que a ômicron esteja chegado ao pico.

No mundo, são pelo menos 397.525.429 casos confirmados e 5.751.681 mortes. Mais de 317,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 73,8 milhões enfrentam casos leves e médios e 90.373 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 345.713 casos e 2.949 mortes, números provavelmente inflados pela subnotificação do fim de semana. O país tem os maiores números de casos confirmados (76.852.768) e de mortes (905.543) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 62% em duas semanas para 265.111, refletindo o declínio da onda da variante ômicron. O total de pacientes hospitalizados recuou 25% para 117.567. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 25% para 2.598.

Pelo segundo dia seguida, a Índia registrou menos de 100 mil novas infecções. Foram 67.597 casos novos e 1.188 mortes. O país tem o segundo maior número de casos confirmados (42.339.611) e o terceiro maior de mortes (504.062) na pandemia, depois de EUA e Brasil.

Em Hong Kong, os porquinhos-da-índia (hâmsters) foram vetores de um surto de covid-19 com mais de 50 casos. Dois mil hâmsters devem ser sacrificados.

A capital do Canadá está bloqueada há 11 dias por caminhoneiros que protestam contra a obrigatoriedade da vacina. O prefeito decretou estado de emergência. Em depoimento na Câmara Municipal de Ottawa, o chefe de polícia disse que precisa de mais 1,8 mil policiais para acabar com o protesto. 

O governo Justin Trudeau não admite ceder diante de uma chantagem contra a política de saúde pública e a população está irritada com os manifestantes.

A Austrália vai se reabrir para viajantes com vacinação completa.

Mais de 10,22 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,84 bilhões de pessoas (61,5% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Cerca de 55% da humanidade completaram a vacinação e 13% receberam a dose extra.

A China aplicou 3 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,7 bilhão. Nos EUA, 251,2 milhões tomaram a primeira dose, 212,9 milhões (64% da população norte-americana) completaram a vacinação e cerca de 90 milhões receberam reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 167,23 milhões de pessoas, 151,21 milhões (70,89% da população brasileira) e 51,33 milhões (24,06%) tomaram a dose de reforço, num total de 369,8 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 7 de Fevereiro

 EMBARGO A CUBA

    Em 1962, o presidente John Kennedy decreta novas medidas de boicote à Revolução Cubana e impõe um embargo econômico total à ilha, que o regime comunista cubano chama de "bloqueio", mas não é um bloqueio naval como o que foi imposto durante a Crise dos Mísseis em Cuba, em outubro do mesmo ano.

Logo após a vitória da revolução, em 1º de janeiro de 1959, o comandante Fidel Castro tenta uma aproximação e visita os Estados Unidos, mas em plena Guerra Fria é visto como esquerdista em Washington.

Quando o presidente Dwight Eisenhower proíbe as empresas norte-americanas de vender petróleo a Cuba, Fidel nacionaliza três refinarias sem compensação. Em 19 de outubro de 1960, Eisenhower proíbe exportações para Cuba, menos de alimentos e medicamentos. 

Três meses depois da posse de Kennedy, a fracassada tentativa de invasão da Baía dos Porcos afasta ainda mais os dois países. Cuba pede proteção à União Soviética.

Em 1962, Kennedy impõe um embargo total em fevereiro e ameaça invadir a ilha durante a Crise dos Mísseis Soviéticos em Cuba, em outubro.

Só em 1992, com a Lei da Democracia em Cuba, do deputado Robert Torricelli, o embargo é objeto de lei aprovada pelo Congresso. Assim, só pode ser revogado pelo Congresso. A Lei Helms-Burton, de 1996, apertou ainda mais o embargo e exige a realização de eleições democráticas para normalizar as relações entre os EUA e Cuba.

BEATLEMANIA

    Em 1964, o voo 101 da companhia aérea PanAm chega ao Aeroporto John Kennedy, em Nova York, vindo de Londres com The Beatles a bordo, no início da primeira excursão aos Estados Unidos da banda, recebida por 3 mil fãs enlouquecidos, no começo da Beatlemania.

Dois dias depois, os Beatles se apresentam no programa Ed Sullivan Show para uma audiência de 73 milhões de telespectadores na televisão dos EUA. Imediatamente, foram contratados para mais dois programas.

Os Beatles fizeram um show no Coliseum, em Washington, em 11 de fevereiro, e dois no Carnagie Hall, em Nova York, onde a polícia teve de isolar a área por causa da histeria das fãs, antes de voltar a Londres em 22 de fevereiro.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Ministro da Saúde adverte que ômicron ainda não chegou ao pico

 A onda de contaminação pela variante ômicron do coronavírus de 2019 ainda não chegou ao pico, alertou hoje o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. As próximas duas semanas devem ser críticas. O pico das mortes costuma ser três semanas depois do pico no contágio.

Com mais de 420 mortes e 64.591 diagnósticos positivos notificados hoje, o Brasil chegou a 26.536.597 casos confirmados e 632.289 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos último sete dias cresceu 149% em duas semanas para 767. É a maior desde 21 de agosto. A média diária de casos novos subiu 13% em duas semanas para 169.301.

No mundo, são 395.061.213 casos confirmados e 5.740.367 mortes. Mais de 314,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 74,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 90.605 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 46.455 casos e 304 mortes, bem abaixo das médias dos últimos dias. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 57% para 295.922 por causa do declínio da onda da ômicron. O total de pacientes hospitalizados recuou 23% para 121.600. A média diária de mortes aumentou 18% em duas semanas para 2.565.

Os EUA têm o maior número de casos registrados (76.505.442) e de mortes (902.624) na pandemia.

No Reino Unido, onde a ômicron também está em queda, mais 54.095 casos e 75 mortes foram notificadas no domingo. Na semana passada, houve baixa de 5% nas infecções e de 7% nas mortes.

A Itália relatou mais 77.029 casos e 229 mortes no domingo. No sábado, foram 93.157 e 375 mortes. É o oitavo país em casos confirmados (11.621.736) e em mortes (148.771) e o 23º em mortes por habitante. 

Na Coreia do Sul, um recorde nacional de 38.691 casos novos num dia elevou o total a 1.009.688, rompendo a barreira do milhão. O país teve 6.886 mortes por covid-19 até agora.

Mais de 10,2 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,83 bilhões de pessoas (61,37% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres, o que retarda o controle da pandemia.

A China lidera a vacinação com 3 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,69 bilhão.

O Brasil deu a primeira dose a quase 167 milhões de pessoas, 151,07 milhões (70,82% da população brasileira) completaram a vacinação e 50,78 milhões tomaram a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 6 de Fevereiro

RAINHA ELIZABETH II

    Em 1952, depois de uma longa luta contra o câncer, o rei George VI, do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, morre na propriedade real de Sandrigham e sua filha mais velha ascende ao trono como rainha Elizabeth II aos 25 anos e completa neste ano 70 anos de reinado, o mais longo da história da Europa. Ela é coroada em 2 de junho de 1953.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Brasil tem mais 800 mortes por covid-19

 Mesmo com a subnotificação dos fins de semana, o Brasil notificou mais 800 mortes e 152.973 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 neste sábado. Desde o início da pandemia, são 26.472.006 casos confirmados e 631.869 vidas perdidas no país.

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 155% em duas semanas para 747. A média de casos novos aumentou 18% em duas semanas para 174.933, uma pequena queda. 

Há sinais de que a onda da variante ômicron esteja chegando ao pico do contágio. O pico das mortes costuma acontecer três semanas depois do pico de casos novos. 

No Rio de Janeiro, as hospitalizações caíram pela metade. Como o Brasil, é um país enorme, a situação epidemiológica e a cobertura vacinal variam muito entre estados e regiões.

O total de casos confirmados no mundo chegou a 392.937.520, com 5.732.758 mortes. Cerca de 310,5 milhões da pacientes se recuperaram, 30% dos hospitalizados com sequelas de longo prazo, e 90.760 estão em estado grave.

Hoje na História do Mundo: 5 de Fevereiro

FIM DAS GUERRAS PÚNICAS

    Em 146 antes de Cristo, a República Romana finalmente vence Cartago depois de mais um século de guerra e se torna a potência dominante no Mar Mediterrâneo durante sete séculos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Brasil volta a registrar mais de mil mortes por covid num dia

 Mais 1.074 mortes e 219.298 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados na sexta-feira  no Brasil. O país soma agora 26.319.033 casos confirmados e 621.069 vidas perdidas na pandemia. É o maior número de mortes desde 17 de agosto. O país identificou três casos da ômicron 

Pelo terceiro dia, nenhum estado apresentou tendência de queda nas mortes. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 160% em duas semanas para 732. A média de casos novos aumentou 30% em duas semanas para 182.696.

No mundo, já são 390. 993.074 casos confirmados e 5.726.050 morte. Mais de 310,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 64,7 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 90.760 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 386.459 casos e 3.569 mortes nesta sexta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (76.354.437) e de mortes (901.391) na pandemia, ultrapassando a marca trágica de 900 mil óbitos.

Com o declínio da onda da variante ômicron, a média diária de casos dos últimos sete dias caiu 56% em duas semanas para 317.764. O total de pacientes hospitalizados com covid-19 recuou 19% em duas semanas para 128.543, ainda bem acima de onde estava antes de ômicron, em torno de 70 mil. A média de mortes teve alta de 21% em duas semanas para 2.619.

Mais de 10,16 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 61% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 13% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 166,6 milhões de pessoas, mais de 150,8 milhões (70,71% da população brasileira) e pouco menos de 50 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 367 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo 4 de Fevereiro

 NASCE A CONFEDERAÇÃO

    Em 1861, dois meses antes do início da Guerra da Secessão (1861-65), delegados do Alabama, da Carolina do Sul, da Flórida, da Geórgia, da Lousiana e do Mississípi se reúnem em Montgomery, no Alabama, para criar os Estados Confederados da América, que tentariam se separar da União para manter a escravatura nos Estados Unidos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Brasil tem novo recorde com 286 mil casos novos de covid-19

Em mais um dia duro da tragédia cotidiana, mais 917 pessoas morreram e 286.050 foram diagnosticadas com a doença do coronavírus de 2019 no Brasil hoje. Um recorde, talvez causado pelo atraso na notificação de dados em estados que ontem tiveram problema de acesso ao sistema do Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, são 26.099.735 casos confirmados e 629.995 mortes.A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 168% em duas semanas para 689. É a maior desde 26 de agosto de 2021. A média diária de casos novos cresceu 58% em duas semanas para 188.116.

Uma pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB) revelou que 87,3% dos médicos do país pegaram covid nos últimos dois meses. A maioria está esgotada e apreensiva com o fluxo de casos causados pela variante ômicron.

No mundo, são pelo menos 387.568.543 casos confirmados e 5.710.285 mortes. Mais de 307,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 74,36 milhões têm casos leves ou médios de covid-19 e 91,522 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 255.816 casos novos e 3.005 mortes nesta quinta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (75.961.961) e de mortes (896.557) na pandemia.

A média diária de casos novos nos EUA caiu 51% em duas semanas, refletindo o declínio da onda da variante ômicron, para 358.271. O total de pacientes hospitalizados com covid-19 recuou 17% para 131.837. A média de mortes teve alta de 29% em duas semanas para 2.620, com uma pequena queda em relação aos 2.636 de ontem.

Mais de 10,14 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,82 bilhões de pessoas (61,24% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países ricos. Mais de 54% estão plenamente vacinados e 13% receberam a dose de reforço.

A China aplicou mais de 3 bilhões de doses de vacinas, seguida pela Índia com 1,68 bilhão. O Brasil deu a primeira dose a 166 milhões de pessoas, 150,6 milhões (70,62% da população brasileira) completaram a vacinação e 48,9% tomaram a dose de reforço, num total de 365,59 milhões de doses aplicadas.

O Banco da Inglaterra aumentou a taxa básica de juros do Reino Unido pela segunda vez em três meses para 0,5% ao ano. Foi o primeiro banco central de país rico a aumentar os juros depois do mínimo histórico de 0,1% para conter o impacto econômico da pandemia.

Houve divisão no Comitê de Política Monetária. Quatro dos nove membros queriam um aumento para 0,75% ao ano. Com o aumento nos preços de energia, os economistas do Banco da Inglaterra preveem uma inflação de mais de 7% em abril, muito acima da meta, de 2%.

Hoje na História do Mundo: 3 de Fevereiro

 EUA TOMAM ILHAS MARSHALL

    Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), os Estados Unidos invadem e conquistam as Ilhas Marshall, ocupadas pelo Império do Japão na Primeira Guerra Mundial (1914-18).  

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Brasil volta a registrar mais de 900 mortes num dia

 Mais 946 pessoas perderam a vida e 188.552 pegaram o coronavírus de 2019 no Brasil nesta quarta-feira, agora na versão ômicron. Foi o maior número de mortes num dia desde agosto. Ao todo, na pandemia, o país soma 25.813.685 casos confirmados e 629.078 vidas perdidas.

Nenhum estado apresentou tendência de queda nas mortes, o que não acontecia desde 12 de janeiro de 2021. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 178% em duas semanas para 653. A média de casos novos cresceu 63% em duas semanas para 179.962, mas caiu pelo segundo dia seguido, num sinal de que a onda da ômicron pode estar perto do pico.

No mundo, já são 384.430.061 casos confirmados e 5.699.331 mortes. Mais de 305 milhões de pacientes se recuperaram, 76,3 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 91.797 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 304.980 casos e 3.317 mortes nesta quarta, chegando a um total de 75.675.364 confirmados e 894.211 óbitos, os recordes nacionais na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 49% em duas semanas para 385.425, refletindo o declínio da onda da ômicron nos EUA. O total de hospitalizados caiu 14% em duas semanas para 136.753. A média de mortes teve alta de 39% em duas semanas para 2.636 por dia.

A secretária do Exército dos EUA, Christine Wormuth, anunciou que vai começar a dispensar soldados que não se vacinaram. A determinação é do presidente Joe Biden e do secretário da Defesa, Lloyd Austin, é de agosto. Cada arma decide seus prazos.

O Exército deu prazo até 15 de dezembro para os soldados completaram a imunização. Os soldados da Guarda Nacional tem prazo até 30 de junho. "A prontidão do Exército depende de soldados preparados para treinar, ser mobilizados, lutar e ganhar guerra", declarou Wormuth em nota.

O Reino Unido, onde o contágio pela ômicron está em queda, notificou mais 88.085 casos e 534 mortes, o maior número de óbitos em quase um ano, desde o fim de fevereiro do ano passado.

A Áustria começou a multar não vacinados em até 3,6 mil euros, quase R$ 21,4 mil. A polícia vai exigir certificado de vacina em locais públicos e em blitze de trânsito. A lei fica em vigor até 2014.

Na França, o ministro da Saúde, Olivier Veran, anunciou que o passe da vacina será exigido enquanto os hospitais tiverem de adiar cirurgias não emergenciais para tratar pacientes de covid-19.

A Turquia bateu novo recorde, com 110.682 casos novos em 24 horas. As mortes foram 217, elevando o total para mais de 87 mil.

Sob intensa pressão, a Nova Zelândia reabre o país em 27 de fevereiro para neo-zelandeses vacinados que estiverem na Austrália. Os vacinados que estejam em outros lugares podem voltar a partir de 13 de março. Todos deverão se submeter a 10 dias de isolamento.

Mais de 10,12 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,82 bilhões de pessoas (61,24% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% da humanidade completaram a vacinação e 13% receberam a dose de reforço.

A China lidera a imunização com mais de 3 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia com 1,67 bilhão. Nos EUA, 250,4 milhões tomaram ao menos uma dose, 212,1 milhões (63,8% da população norte-americana) completaram a vacinação e 88,5 milhões receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 165,8 milhões de pessoas, mais de 150,4 milhões (70,52% da população brasileira) completaram a vacinação e 48,45 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 364,6 milhões de doses aplicadas.

Para conter a inflação, que passou de 10% em 2021, o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, de 9,25% para 10,75% ao ano, a maior em quase cinco anos, e sinalizou que o próximo aumento será menor. O mercado espera uma taxa básica de 13% no fim do ano. A expectativa de crescimento para 2022 está em 0,3%.

Depois de dois anos de queda (-1,1% em 2019 e -4,4% em 2020), a indústria nacional cresceu 3,9% em 2021, mas ainda não voltou ao nível pré-pandemia.

A inflação na Zona do Euro bateu novo recorde em janeiro: 5% ao ano. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, não tem a intenção de propor uma alta de juros neste ano. Espera que a inflação ceda ao longo do ano fique dentro da meta, de 2% ao ano.

Uma grande banda de folk-rock dos anos 1960 e 1970 voltou a se unir por uma causa. David Crosby, Stephen Stills, Graham Nash e Neil Young retiraram suas músicas do Spotify em protesto contra as mentiras sobre a pandemia e o terrorismo contra vacinas no podcast de Joe Rogan. A empresa perdeu bilhões de dólares em valor de mercado e pode enfrentar uma campanha de boicote.