Com 5.278 vidas perdidas, o Brasil foi o terceiro país com maior número de mortes pela doença do coronavírus de 2019 na semana passada, depois dos Estados Unidos (16.448) e da Índia (7.824), informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em número de casos novos, o Brasil ficou em quarto, com 1.258.561, logo atrás da França (1.644.230). A OMS prevê que a subvariante ômicron BA.2, já identificada no Brasil, se torne dominante.
Nesta segunda-feira, o Brasil notificou mais 431 mortes e 68.540 diagnósticos positivos de covid-19. O país soma agora 26.605.137 casos confirmados e 632.720 óbitos. Só um estado, o Amapá, não apresenta tendência de alta nas mortes. Está em situação estável.
A média diária de mortes nos últimos sete dias subiu 131% em duas semanas para 765. A média de casos novos cresceu 3% em duas semanas, o que indica estabilidade, para 164.433. Pode ser um sinal de que a ômicron esteja chegado ao pico.
No mundo, são pelo menos 397.525.429 casos confirmados e 5.751.681 mortes. Mais de 317,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 73,8 milhões enfrentam casos leves e médios e 90.373 estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 345.713 casos e 2.949 mortes, números provavelmente inflados pela subnotificação do fim de semana. O país tem os maiores números de casos confirmados (76.852.768) e de mortes (905.543) na pandemia.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 62% em duas semanas para 265.111, refletindo o declínio da onda da variante ômicron. O total de pacientes hospitalizados recuou 25% para 117.567. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 25% para 2.598.
Pelo segundo dia seguida, a Índia registrou menos de 100 mil novas infecções. Foram 67.597 casos novos e 1.188 mortes. O país tem o segundo maior número de casos confirmados (42.339.611) e o terceiro maior de mortes (504.062) na pandemia, depois de EUA e Brasil.
Em Hong Kong, os porquinhos-da-índia (hâmsters) foram vetores de um surto de covid-19 com mais de 50 casos. Dois mil hâmsters devem ser sacrificados.
A capital do Canadá está bloqueada há 11 dias por caminhoneiros que protestam contra a obrigatoriedade da vacina. O prefeito decretou estado de emergência. Em depoimento na Câmara Municipal de Ottawa, o chefe de polícia disse que precisa de mais 1,8 mil policiais para acabar com o protesto.
O governo Justin Trudeau não admite ceder diante de uma chantagem contra a política de saúde pública e a população está irritada com os manifestantes.
A Austrália vai se reabrir para viajantes com vacinação completa.
Mais de 10,22 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,84 bilhões de pessoas (61,5% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Cerca de 55% da humanidade completaram a vacinação e 13% receberam a dose extra.
A China aplicou 3 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,7 bilhão. Nos EUA, 251,2 milhões tomaram a primeira dose, 212,9 milhões (64% da população norte-americana) completaram a vacinação e cerca de 90 milhões receberam reforço.
O Brasil deu a primeira dose a 167,23 milhões de pessoas, 151,21 milhões (70,89% da população brasileira) e 51,33 milhões (24,06%) tomaram a dose de reforço, num total de 369,8 milhões de doses aplicadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário