quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Putin anuncia início da guerra na Ucrânia

 Em pronunciamento na televisão da Rússia, o ditador Vladimir Putin anunciou há pouco ter ordenado uma "operação militar especial para proteger a Bacia do Rio Dom", o que significa tomar as províncias ucranianas de Donetsk e Lugansk, onde rebeldes apoiados pelo Kremlin proclamaram a independência de "repúblicas populares", e "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia". Isto implica uma ação muito maior e possível mudança de regime. 

A Ucrânia declarou que o país foi alvo de mísseis nas duas maiores cidades, a capital, Kiev, e Carcóvia, num total de dezesseis cidades. Os principais alvos são aeroportos, quartéis e arsenais. O governo ucraniano declarou que destruiu quatro tanques e matou pelo menos 50 soldados russos.

Putin afirmou que não pretende ocupar o território da Ucrânia, o que parecia indicar que a invasão se limitaria às duas províncias que a Rússia reconhece como países independentes. Mas forças russas desembarcaram em Odessa, no Sul do país, e tanques russos entraram pela fronteira com a Bielorrússia, no Norte, a rota mais curta para a capital. A se confirmar, seria uma invasão total, em três frentes.

O ditador russo intimou o Exército da Ucrânia a baixar as armas e não reagir, dizendo com o cinismo habitual que qualquer derramamento de sangue será responsabilidade do "atual regime", que considera ilegítimo. É clara sua intenção de mudar o regime.

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