quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Média de casos novos mostra tendência de queda após 40 dias

 Com mais 922 mortes e 165.359 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, o Brasil chegou nesta quinta-feira a 27.125.512 casos confirmados e 636.111 vidas perdidas na pandemia.

Em um sinal de que a onda da variante ômicron passou do pico, a média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 20% para 146. A média de mortes apresenta tendência de alta, de 85% em duas semanas, para 874 mortes por dia.

O total de casos confirmados no mundo está em pelo menos 405.904.465, com 5.788.906 de mortes. Mais de 326 milhões de pacientes se recuperaram e 89.247 estão em estado grave.

Nos Estados Unidos, mais 178.554 casos e 3.444 mortes foram registradas na quinta-feira. O país tem o maior número de casos confirmados (77.428.574) e de mortes (915.430) na pandemia.

Com o declínio da onda da ômicron média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA continua em queda forte, de 65% em duas semanas. Está em 205.004. 

O total de hospitalizados baixou 32% em duas semanas para 103.455, sendo 19.192 em unidades de terapia intensiva, 25% a menos do que duas semanas atrás. 

A média de mortes se estabilizou nos EUA, com alta de 2% em duas semanas para 2.575 por dia, um número bastante elevado. Deve cair nas próximas semanas.

Depois de bloquear por duas semanas a capital do Canadá, Ottawa, o protesto de uma minoria de caminhoneiros canadenses contra a obrigatoriedade de vacina fechou três passagens da fronteira com os EUA. Já afeta a produção de automóveis por falta de peças. A General Motors, a Ford, a Toyota e a Honda pararam fábricas em Michigan, nos EUA, e Ontário, no Canadá.

O presidente Joe Biden pediu providências ao Canadá, onde o governo Justin Trudeau decidiu não usar a força. Os caminhoneiros pretendem ficar por longo prazo. Dos dois lados da fronteiras, a extrema direita incentiva os protestos, que podem começar também nos EUA, talvez no próximo domingo, quando será disputada a final da Liga Nacional de Futebol Americano, em Los Angeles.

Na França, o governo mobilizou a polícia impedir que os caminhoneiros bloqueiem os acessos a Paris.

Mais de 10,3 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Mais de 4,85 bilhões de pessoas (61,63% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 15% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 168,1 milhões de pessoas, mais de 152 milhões completaram a vacinação e 54,4 milhões (71,27% da população brasileira) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 374,5 milhões de doses aplicadas. 

O reforço da vacina da Pfizer para quem tomou CoronaVac aumenta a efetividade para 92,7%, indica um estudo publicado na revista Nature com base em dados do Ministério da Saúde do Brasil de 14 milhões de pessoas.

ALTA DE PREÇOS

A inflação nos EUA chegou a 7,5% ao ano em janeiro. É a maior desde 1982. O núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, está em 6% ao ano. Este é o índice que o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central do país, leva em conta, tentando manter a alta de preços dentro de uma meta informal de 2% ao ano. A expectativa do Fed é que caia para 3% ao longo do ano.

O Fed anunciou um aumento na taxa básica de juros, hoje praticamente zerada, entre 0-0,25% ao ano, para a próxima reunião em março. Seu presidente, Jeremy Powell, pretendia propor ao Comitê do Mercado Aberto aumentos de 0,25 ponto percentual. Alguns diretores do banco central norte-americano querem um ponto percentual.

Além da inflação, a alta de juros pode prejudicar o emprego e piorar a situação do Partido Democrata, do presidente Joe Biden, nas eleições de meio de mandato. O Partido Republicano é favorito para retomar o controle da Câmara e do Senado.

No Brasil, a inflação de janeiro foi de 0,54%, a maior para o mês desde 2016. O índice preços ao consumidor subiu para 10,38% ao ano. Depois de baixar a taxa básica de juros para um mínimo histórico de 2%, o Banco Central aumentou os juros oito vezes consecutivas para 10,75% ao ano, acima da taxa de inflação.

Sob o impacto da ômicron, a economia do Reino Unido encolheu 0,2%, com maior queda, de 0,5%, no setor de serviços, que representa cerca de 80% do produto interno bruto britânico. No ano como um todo, o país cresceu 7,5%. Foi a maior alta desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Como o PIB caíra 9,4% em 2020, ainda não voltou ao nível pré-pandemia.

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