Mais 1.174 mortes e 170.282 diagnósticos positivos da doença do coronavírus foram notificados no Brasil nesta terça-feira, elevando o total de casos confirmados até agora para 26.775.419, com 633.894 vidas perdidas. É o maior número de mortes por covid-19 desde 10 de agosto.
A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 123% em duas semanas para 823. É a maior desde 17 de agosto. Só os estados do Amapá e de Rondônia não apresentam tendência de alta nas mortes.
Em oito estados e no Distrito Federal, a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva está acima de 80%. Outros 11 estados têm 60% a 80% das vagas de UTI ocupadas.
A média de casos novos subiu 2% em duas semanas para 164.327 por dia. É estável, num sinal de que onda da variante ômicron possa ter chegado ao pico de contágio. O pico da curva de mortes tem sido três semanas depois.
A longa paralisação do ensino presencial teve um forte impacto negativo sobre a educação brasileira. Além da evasão escolar, 40% das crianças de 6 e 7 anos não aprenderam a ler e escrever.
Um mês depois dos 300 milhões, o mundo chegou hoje a 400 milhões de casos confirmados, 401.235.509 para ser exato, e 5.766.256 mortes. Mais de 320,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 74 milhões enfrentam casos leves ou médios e 90.064 estão em estado grave.
Na semana passada, de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, o número de casos novos no mundo caiu 17% para 19.276.472 e o número de mortes cresceu 7% para 67.953, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde que a ômicron foi detectada, em 24 de novembro, na África do Sul, houve 500 mil mortes.
O contágio aumentou 36% na região do Mediterrâneo Oriental, que inclui o Oriente Médio. Todas as outras regiões reportaram declínio, especialmente a América (-36%), o Sudeste Asiático (-32%) e a África (-22%). As mortes aumentaram 67% no Sudeste Asiático e 45% no Mediterrâneo.
"A próxima variante do coronavírus será mais apta, o que significa que será mais contagiosa porque terá de suplantar a variante em circulação hoje. A grande dúvida é se as futuras variantes serão mais ou menos virulentas", advertiu a Drª Maria van Kerkhove, chefe de epidemiologia da OMS.
Os Estados Unidos registraram mais 226.615 casos e 3.219 mortes na terça-feira, chegando a 77.054.088 casos confirmados a 909.020 mortes na pandemia. Vários estados estão dispensando o uso de máscaras. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças alerta que é cedo. Os níveis de transmissão, hospitalizações e mortes ainda são elevados.
Quase 15% de 131 veados da ilha Staten, em Nova York, pegaram o coronavírus, o que aumenta a preocupação de que possam infectar seres humanos e até mesmo gerar novas variantes mais perigosas.
A Itália é mais um país europeu que anunciou a dispensa do uso de máscaras, depois de Dinamarca, Finlândia, França, Noruega e Reino Unido, mesmo tendo 101.864 casos novos e 415 óbitos em 24 horas.
Mais de 10,24 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,84 bilhões de pessoas (61,5% da população mundial) tomaram a primeira dose, mas só 10,4% nos países pobres. Mais de 55% completaram a vacinação e 13% receberam a dose de reforço.
A desigualdade na vacinação ameaça atrasar o fim da pandemia. Nesta quarta-feira, os líderes mundiais lançam uma campanha para levantar US$ 22,8 bilhões, quase R$ 120 bilhões, para acelerar a vacinação e acabar com a fase emergencial da pandemia em 2022.
O Brasil aplicou a primeira dose em 167,36 milhões, 151,53 milhões (71,04% da população brasileira) completaram a vacinação e 52,53 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 371 milhões de doses aplicadas.
Com a recuperação da economia dos EUA, o país teve um déficit comercial recorde no ano passado de US$ 859,1 bilhões, quase R$ 4,5 trilhões,
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