domingo, 6 de fevereiro de 2022

Ministro da Saúde adverte que ômicron ainda não chegou ao pico

 A onda de contaminação pela variante ômicron do coronavírus de 2019 ainda não chegou ao pico, alertou hoje o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. As próximas duas semanas devem ser críticas. O pico das mortes costuma ser três semanas depois do pico no contágio.

Com mais de 420 mortes e 64.591 diagnósticos positivos notificados hoje, o Brasil chegou a 26.536.597 casos confirmados e 632.289 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos último sete dias cresceu 149% em duas semanas para 767. É a maior desde 21 de agosto. A média diária de casos novos subiu 13% em duas semanas para 169.301.

No mundo, são 395.061.213 casos confirmados e 5.740.367 mortes. Mais de 314,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 74,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 90.605 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 46.455 casos e 304 mortes, bem abaixo das médias dos últimos dias. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 57% para 295.922 por causa do declínio da onda da ômicron. O total de pacientes hospitalizados recuou 23% para 121.600. A média diária de mortes aumentou 18% em duas semanas para 2.565.

Os EUA têm o maior número de casos registrados (76.505.442) e de mortes (902.624) na pandemia.

No Reino Unido, onde a ômicron também está em queda, mais 54.095 casos e 75 mortes foram notificadas no domingo. Na semana passada, houve baixa de 5% nas infecções e de 7% nas mortes.

A Itália relatou mais 77.029 casos e 229 mortes no domingo. No sábado, foram 93.157 e 375 mortes. É o oitavo país em casos confirmados (11.621.736) e em mortes (148.771) e o 23º em mortes por habitante. 

Na Coreia do Sul, um recorde nacional de 38.691 casos novos num dia elevou o total a 1.009.688, rompendo a barreira do milhão. O país teve 6.886 mortes por covid-19 até agora.

Mais de 10,2 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,83 bilhões de pessoas (61,37% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres, o que retarda o controle da pandemia.

A China lidera a vacinação com 3 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,69 bilhão.

O Brasil deu a primeira dose a quase 167 milhões de pessoas, 151,07 milhões (70,82% da população brasileira) completaram a vacinação e 50,78 milhões tomaram a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia:

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