Em 1985, num desafio à Igreja Católica, a República da Irlanda aprova a venda de anticoncepcionais.
Até 1979, a lei irlandesa proibia a fabricação, a importação e a venda de anticoncepcionais. Em 1973, a Suprema Corte decide que o uso de anticoncepcionais está protegido pelo direito à privacidade dos casais.
Sob pressão da Igreja, o governo tentou limitar e adiar a venda de anticoncepcionais. Em 1979, o primeiro-ministro Charles Haughey propôs uma lei para limitar o uso para "o planejamento familiar de casais de boa fé". A lei, sancionada em novembro de 1980, exige receita médica para comprar a pílula.
Antes da aprovação da lei de 1985, o arcebispo de Dublin alerta que a medida levaria à "degradação moral" da Irlanda. Alguns deputados são ameaçados se votarem a favor. Uma aliança dos partidos Trabalhista e Fine Gael derrota o conservador Fianna Fail por 83-80.
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