segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 7 de Fevereiro

 EMBARGO A CUBA

    Em 1962, o presidente John Kennedy decreta novas medidas de boicote à Revolução Cubana e impõe um embargo econômico total à ilha, que o regime comunista cubano chama de "bloqueio", mas não é um bloqueio naval como o que foi imposto durante a Crise dos Mísseis em Cuba, em outubro do mesmo ano.

Logo após a vitória da revolução, em 1º de janeiro de 1959, o comandante Fidel Castro tenta uma aproximação e visita os Estados Unidos, mas em plena Guerra Fria é visto como esquerdista em Washington.

Quando o presidente Dwight Eisenhower proíbe as empresas norte-americanas de vender petróleo a Cuba, Fidel nacionaliza três refinarias sem compensação. Em 19 de outubro de 1960, Eisenhower proíbe exportações para Cuba, menos de alimentos e medicamentos. 

Três meses depois da posse de Kennedy, a fracassada tentativa de invasão da Baía dos Porcos afasta ainda mais os dois países. Cuba pede proteção à União Soviética.

Em 1962, Kennedy impõe um embargo total em fevereiro e ameaça invadir a ilha durante a Crise dos Mísseis Soviéticos em Cuba, em outubro.

Só em 1992, com a Lei da Democracia em Cuba, do deputado Robert Torricelli, o embargo é objeto de lei aprovada pelo Congresso. Assim, só pode ser revogado pelo Congresso. A Lei Helms-Burton, de 1996, apertou ainda mais o embargo e exige a realização de eleições democráticas para normalizar as relações entre os EUA e Cuba.

BEATLEMANIA

    Em 1964, o voo 101 da companhia aérea PanAm chega ao Aeroporto John Kennedy, em Nova York, vindo de Londres com The Beatles a bordo, no início da primeira excursão aos Estados Unidos da banda, recebida por 3 mil fãs enlouquecidos, no começo da Beatlemania.

Dois dias depois, os Beatles se apresentam no programa Ed Sullivan Show para uma audiência de 73 milhões de telespectadores na televisão dos EUA. Imediatamente, foram contratados para mais dois programas.

Os Beatles fizeram um show no Coliseum, em Washington, em 11 de fevereiro, e dois no Carnagie Hall, em Nova York, onde a polícia teve de isolar a área por causa da histeria das fãs, antes de voltar a Londres em 22 de fevereiro.

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