quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Brasil tem maior número de mortes num dia desde julho

 A morte está em forte alta na pandemia do coronavírus de 2019 no Brasil. Nesta quarta-feira, foram mais 184.734 diagnósticos positivos e 1.295 óbitos, o maior número de mortes desde 29 de julho de 2021. Em pouco menos de dois anos, o país teve 26.960.153 casos confirmados e perdeu 635.189 vidas na guerra contra este inimigo invisível.

A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 109% em duas semanas para 873. É a maior desde 12 de agosto de 2021. A média de casos novos caiu 4% em duas semanas para 163.781, num sinal de que a onda da variante ômicron deve ter passado do pico de contágio, enquanto o pico das mortes deve estar uma ou duas semanas à frente.

No mundo, o total de casos confirmados está em 403.224.427, com 5.777.230 mortes. Mais de 323,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 73,86 milhões têm casos leves ou médios e 89.818 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 201.543 casos e 3.457 mortes na quarta-feira. É o país com o maior número de casos confirmados (77.267.254) e de mortes (912.255) na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 63% para 227.903, refletindo o declínio da onda da variante ômicron nos EUA. O total de pacientes hospitalizados baixou 29% para 108.989. A média diária de mortes está se estabilizando, com alta de 4% em duas semanas para 2.576.

Ao comentar a decisão de governos estaduais de dispensar o uso de máscaras, o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista do país, declarou que os EUA se aproximam da volta à normalidade, que vai chegar mais depressa se mais pessoas se vacinarem. Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doença (CDC) considera prematuro descartar as máscaras.

Mais de 10,27 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,85 bilhões de pessoas (61,63% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10,6% nos países pobres. Mais de 55% da humanidade completaram a vacinação e 13% receberam a dose extra.

A China aplicou 3,02 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,7 bilhão. Nos EUA, 251,5 milhões receberam a primeira dose, 213,2 milhões (64,12% da população norte-americana) completaram a vacinação e 90,5 milhões tomaram o reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 167,66 milhões de pessoas, 151,66 milhões (71,1% da população brasileira) completaram a vacinação e 53,48 milhões tomaram a dose de reforço, num total de cerca de 372,8 milhões de doses aplicadas.

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