Mais 767 mortes e 171.028 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados nesta terça-feira no Brasil, elevando os totais para 25.625.133 casos confirmados e 628.132 vidas perdidas na pandemia.
Depois de quase cinco meses, a média diária de mortes dos últimos sete dias voltou a ficar acima de 600. Está em 604, com alta de 181% em duas semanas. É a maior desde 5 de setembro de 2021.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu um pouco, para 184.437, depois de 14 dias seguidos de recorde. Apresenta alta de 84% em duas semanas, mas pode ser primeiro o sinal de que a onda da variante ômicron chegou ao pico.
No mundo, são 381.819.116 casos confirmados e 5.689.038 mortes na pandemia. Mais de 301,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 74 milhões enfrentam casos leves ou médios e 92.640 estão em estado grave.
De 24 a 30 de janeiro, o contágio no mundo ficou estável com 22.239.622 casos novos. As mortes foram 59.195, com alta de 9% na semana passada, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A agência das Nações Unidas criticou a Dinamarca e a Noruega, que suspenderam praticamente todas as restrições impostas durante a pandemia, inclusive o uso de máscaras nos transportes públicos.
O número de infecções disparou com a ômicron, mas a hospitalização não aumentou. Cerca de 75% dos noruegueses e 81% dos dinamarqueses completaram a vacinação e mais de metade recebeu a dose de reforço. A OMS alertou que mais casos causarão mais mortes.
A poucos dias do início da Olimpíada de Inverno em Beijim, em 4 de fevereiro, a China enfrenta um surto de covid-19 dentro da bolha criada para abrigar os Jogos. Mais 32 pessoas que trabalham na organização pegaram o vírus. Ao todo, mais de 100 pessoas testaram positivo dentro da bolha olímpica.
No domingo, foram diagnosticados 54 casos na China, sendo 20 na capital. A atual onda de contágio é a segunda maior desde o surto inicial em Wuhan. É um desafio à política de covid-zero, de erradicação total do vírus adotada pelo regime comunista chinês desde o início, inclusive para afirmar que é superior à democracia liberal.
Os Estados Unidos registraram mais 407.646 casos e 4.042 mortes na terça-feira, com o número de óbitos provavelmente inflado depois da subnotificação do fim de semana. O país soma o maior número de casos confirmados (75.353.245) e de mortes (890.926) na pandemia.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 44% em duas semanas para 424.077, refletindo o declínio da onda da variante ômicron, que chegou ao pico em um mês. O total de pacientes hospitalizados recuou 8% em duas semanas para 138.674. Ainda está muito acima do nível anterior à ômicron. A média de mortes teve alta de 39% em duas semanas para 2.636.
Como os EUA tiveram um excesso de mortes de 1 milhão de pessoas nos últimos dois anos, a estimativa é que o total de mortes da pandemia seja de pelo menos 1 milhão, inclusive mortes por doenças que não foram tratadas devidamente durante a pandemia e por excesso de drogas.
Em 2019, 70.630 pessoas morreram por abuso de drogas nos EUA. Em 2020, foram mais de 92 mil. Em um ano da pandemia, de abril de 2020 a abril de 2021, houve 100.306 mortes. O impacto psicológico da pandemia também mata.
As vacinas dão grande proteção contra casos graves, hospitalizações e mortes de adultos, inclusive contra a variante ômicron, concluiu um relatório divulgado hoje pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. O risco de hospitalização de não vacinados é 23 vezes maior.
Os laboratórios Pfizer e BioNTech pediram autorização à agência federal de Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA), o órgão regulador dos EUA, para uso emergencial de sua vacina em crianças de seis meses a 4 anos.
Mais de 10,1 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,81 bilhões de pessoas, mais de 61% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 13% receberam a dose de reforço.
Uma comissão de inquérito do Reino Unido concluiu que houve 16 festas na residência oficial do primeiro-ministro em períodos em que o país estava sob confinamento, inclusive na véspera do enterra do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.
Enquanto a rainha estava sozinha no funeral do marido, o primeiro-ministro Boris Johnson dava festinhas para seus assessores no estilo "traga sua bebida". Johnson está sob pressão para renunciar ao cargo inclusive de parte da bancada do Partido Conservador.
A ex-primeira-ministra Theresa May declarou na Câmara dos Comuns: "Ou não entendeu, ou não conhecia as regras impostas por seu governo, ou acredita que elas não valem no nº 10" da Downing Street, sede do governo britânico.
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