A defesa do liberalismo político vem de onde não se esperava: 30 anos depois da queda do Muro de Berlim e do fim do comunismo, uma nova revolução defende a democracia e a liberdade na Europa Central e Oriental. Movimentos da sociedade civil rejeitam a volta do autoritarismo.
Mesmo quando fracassarem, esses grupos se tornarão uma força política que os governos da região terão de levar em conta. Ao mesmo tempo, a emergência de novas forças de oposição vai contribuir para a instabilidade política crescente e o risco político na região.
Na República Tcheca, na Eslováquia, na Romênia e na Albânia, multidões estão saindo às ruas para exigir transparência dos governos, observa a empresa de consultoria e análise estratégica americana Stratfor.
Os resultados ainda são poucos. Os governos, especialmente da Hungria e da Polônia, adotaram discursos e política ultranacionalistas, de extrema direita, atacam a independência do Poder Judiciário e as liberdades públicas.
A União Europeia advertiu a Hungria, a Polônia e a Romênia a respeitar as liberdades democráticas, a parar de sufocar a mídia crítica aos governos, e a respeitar a independência do Judiciário – e ameaçou tomar medidas punitivas.
Enquanto a União Europeia se preocupa, a sociedade civil luta para garantir as conquistas das revoluções liberais que abriram a Cortina de Ferro e derrubaram o comunismo em 1989. Será um elemento importante para evitar o aprofundamento do fosso entre as Europas Ocidental e Oriental. Meu comentário:
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