A Suprema Corte disse não, mas deixou em aberto a possibilidade de incluir uma questão sobre nacionalidade no Censo de 2020, se houver uma justificativa razoável. Até o momento, o secretário do Comércio, Wilbur Ross, alegou que a informação seria útil do Departamento da Justiça, encarregado de deportar os imigrantes ilegais, mas o Departamento da Justiça não confirmou.
Os formulários do censo
já estão sendo impressos, mas Trump pediu aos advogados da Casa Branca que
arrumem um jeito de reintroduzir a questão: você é cidadão?
A pergunta vai intimidar
imigrantes ilegais, que podem não responder ao Censo. Os imigrantes tendem a
morar em cidades e bairros onde a maioria vota no Partido Democrata. Assim,
quando os mapas dos distritos eleitorais forem refeitos com base nos dados do Censo,
muita gente não seria contada e estas populações seriam sub-representadas nas
assembleias legislativas estaduais e na Câmara dos Representantes.
Trump anunciou no ano
passado que pretendia acrescentar a questão. Advogados especializados em imigração
recorreram à Justiça.
Por 5 a 4, duas semanas
atrás, a Suprema Corte decidiu que, embora o Poder Executivo tenha autoridade
para perguntar o que quiser no censo, não havia uma razão para esta pergunta. O
voto de minerva foi do presidente da Suprema Corte, ministro John Roberts. Meu comentário:
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