terça-feira, 2 de julho de 2019

Manifestantes invadem Conselho Legislativo de Hong Kong

Uma grande massa de manifestantes tomou ontem mais uma vez as ruas de Hong Kong para protestar contra o domínio crescente da China, no 22º aniversário da devolução da antiga colônia britânica. Alguns jovens mais exaltados invadiram a sede do Conselho Legislativo e foram dispersados pela polícia com cassetetes e bombas de gás lacrimogênio.

No acordo com o Reino Unido, o regime comunista chinês prometeu manter as liberdades democráticas em Hong Kong durante pelo menos 50 anos dentro da fórmula "um país, dois sistemas". Um projeto de lei para autorizar a extradição de cidadãos de Hong Kong para responder a processo na China causou a mobilização popular e a violência policial agravou a situação.

Sob pressão das ruas, a governadora Carrie Lam, subserviente ao governo central de Beijim, suspendeu a tramitação da proposta. Os manifestantes exigem que arquive definitivamente. É difícil imaginar que o ditador, chinês, Xi Jinping, aceite. A democracia ocidental é um de seus grandes fantasmas.

A violência dos protestos pode desmobilizar os manifestantes pacíficos e justificar atitudes ainda mais duras da polícia.

Hong Kong luta pela democracia na China. Será uma longa luta. A mídia oficial do Partido Comunista está pedindo "tolerância zero".

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