Pela primeira vez desde que a confrontação entre os dois países entrou numa perigosa escalada com ataques a navios petroleiros e drones derrubados pelos dois lados, a ditadura teocrática iraniana testou nesta semana um míssil balístico, o Chahab-3, com alcance de mil quilômetros. É o suficiente para atingir a Arábia Saudita e Israel, os dois maiores aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Ao realizar o teste de mísseis, o Irã tem dois objetivos. Por um lado, faz uma nova demonstração de força para os americanos. É parte de sua estratégia agressiva para reagir às sanções impostas por Trump depois de retirar os Estados Unidos do acordo nuclear assinado em 2015 para congelar por dez anos o programa nuclear militar iraniano e assim evitar que o Irã fabrique a bomba atômica.
Por outro lado, aperfeiçoa seu programa de mísseis balísticos.
O recado é claro. Se for atacado, o Irã pode causar danos catastróficos às forças americanas e a aliados dos Estados Unidos na região, causando uma conflagração no Oriente Médio muito maior do que a gerada pela invasão do Iraque em 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário