Ontem à noite, homens mascarados vestidos de branco armados com porretes atacaram e espancaram os manifestantes perto da estação de metrô de Yuen Long. A polícia se omitiu, chegou 35 minutos depois do ataque, em mais um vergonhoso desrespeito aos direitos humanos fundamentais.
Os agressores eram membros das tríades, as máfias que operam no
território. A polícia não prendem nem perseguiu nenhum dos homens de branco. Ficou
evidente a natureza criminosa da ditadura comunista de Beijim.
Pelo menos 45
pessoas foram feridas. Uma está em estado grave. A polícia demorou a intervir e
a governadora Carrie Lam, totalmente subserviente ao Partido Comunista, culpou
os manifestantes.
A onda de protestos já dura um mês e maio. Começou com
manifestações contra um projeto para permitir a extradição de residentes no
território para a China continental. Depois, passou a exigir a renúncia da
governadora e eleições direta para o cargo e para o Conselho Legislativo de
Hong Kong, o parlamento do território.
A governadora engavetou o projeto sobre
extradição, mas não o retirou definitivamente da pauta. Ninguém acredita que o
regime comunista chinês desista da proposta, que acaba com a independência do
Poder Judiciário no território.
Em linguagem dura, a Câmara de Comércio de Hong
Kong pediu o arquivamento definitivo do projeto para “mostrar boa fé”.
Temendo
uma reação ainda mais dura da China, capaz de minar a autonomia relativa de
Hong Kong, o jornal local The South China Morning Post publicou editorial dizendo
“Basta! Este ciclo de violência tem de acabar”, em que afirma que o problema não
é de Beijim e precisa ser resolvido pelas autoridades de Hong Kong. Meu comentário:
2 comentários:
Essa situação lembra a ação das SA nazistas! Qualquer semelhança é mera coincidência!
Não é mera coincidência. É ação típica do fascismo.
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