Pelo menos 65 pessoas foram mortas no sábado num ataque a um funeral atribuído à milícia terrorista muçulmana Boko Haram no distrito de Nganzai, perto de Maiduguri, capital do estado de Borno, no Nordeste da Nigéria, o país mais populoso da África, dividido entre o Norte majoritariamente muçulmano e o Sul cristão e animista.
O primeiro ataque matou 21 pessoas. Outras 44 morreram quando tentavam fugir do local. Outras dez pessoas saíram feridas. Dez estão em estado grave num hospital da localidade.
Há duas semanas, uma milícia local criada pelos habitantes para se defender do Boko Haram havia matado 11 milicianos do grupo. O chefe do governo local acredita que a ação de ontem foi uma retaliação dos terroristas.
Com a derrota da organização terrorista Estado Islâmico no Iraque e na Síria, o Boko Haram é provavelmente hoje o grupo extremista muçulmano que mais mata no mundo inteiro.
Em dez anos desde que aderiu a luta armada para tentar impor a charia, a lei islâmica, na África Ocidental, o Boko Haram deflagrou uma guerra civil em que cerca de 27 mil pessoas foram mortas, noticiou a televisão árabe especializada em jornalismo Al Jazira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário