A milícia extremista muçulmana Al Chababe (A Juventude) explodiu um carro-bomba diante de um hotel no porto de Kismayo, no Sul da Somália. Em seguida, tomou o edifício por mais de 14 horas e matou 26 pessoas antes que as forças de segurança assumissem o controle da situação, noticiou hoje a agência Associated Press (AP).
Entre os mortos, há dois americanos, um britânico, um político local e um jornalista somaliano naturalizado canadense.
O grupo jihadista, ligado à rede terrorista Al Caeda, tenta derrubar o governo provisório da Somália reconhecido pelas Nações Unidas. É mais um golpe nos esforços do governo para realizar em 2020 as primeiras eleições diretas em 50 anos. Antes disso, estavam marcadas eleições regionais neste verão no Hemisfério Norte.
Em 2012, o Exército do Quênia expulsou Al Chababe de Kismayo, mas a milícia continua sendo uma grande ameaça à segurança, com ataques na Somália e no vizinho Quênia.
A Somália vive em estado de anarquia, sem um governo que controle o território nacional, desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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