O Partido Democrata venceu o presidente Donald Trump e terá maioria na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, anunciou há pouco a rede de televisão NBC. O Partido Republicano vai manter a maioria no Senado, noticiou a rede de TV CNN.
Com a reeleição do ultraconservador Ted Cruz no Texas, os republicanos terão pelo menos 50 senadores, a metade do Senado. Como o vice-presidente preside o Senado, Mike Pence pode dar o voto de minerva em caso de empate.
Ainda há 12 cadeiras indefinidas. Então, é provável que os republicanos aumentem sua maioria no Senado, que hoje é de apenas duas cadeiras.
Na Câmara, os democratas precisavam tomar 23 cadeiras dos republicanos para retomar a maioria que perderam em 2010, nas eleições do meio do primeiro mandato do presidente Barack Obama. A deputada Nancy Pelosi, da Califórnia, deve voltar a presidir a Câmara.
É uma grande derrota do presidente Trump, que fez campanha furiosamente, com uma média superior a mais de 30 mentiras por dia, tentando aterrorizar os americanos com as caravanas de miseráveis da América Central que marcham rumo à fronteira sul dos EUA.
A partir de janeiro, a nova maioria democrata vai poder exigir que a Casa Branca entregue documentos. Cautelosa, Nancy Pelosi é contra a abertura de um processo de impeachment de Trump por causa do suposta conluio com a Rússia nas eleições de 2016.
Nos EUA, a Câmara pode abrir um processo de impeachment por maioria simples, mas o presidente só pode ser afastado por dois terços dos votos do Senado. Isso exige que vários senadores republicanos abandonem Trump, o que é altamente improvável, a não ser em caso de um grande escândalo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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