A Arábia Saudita vai reduzir a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia, voltando ao nível de outubro, para evitar a queda nos preços internacionais do produto, anunciou hoje o ministro da Energia, Khaled al-Falih, noticiou a agência Reuters.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril do petróleo tipo West Texas Intermediate, padrão do mercado americano, está cotado em US$ 60,96, com alta de 1,28%.
Os sauditas aumentaram a produção a pedido dos Estados Unidos para compensar a queda nas exportações do Irã, alvo de sanções do governo Donald Trump desde 5 de novembro.
Enquanto as isenções que os EUA deram a oito países devem manter as exportações iranianas em mais de 1 milhão de barris por dia, a produção do Iraque se aproxima de 5 milhões de barris, a Líbia está produzindo mais de 1 milhão de barris e aumentou a produção de óleo de xisto nos EUA.
Agora, o mercado aguarda a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em dezembro, em Viena, para ver se a Rússia, outra grande produtora e exportadora, vai reduzir a produção.
Com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, o consumo deve aumentar no fim do ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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