A empresa estatal de telecomunicações China Telecom redirigiu o tráfego de dados de fontes da América do Norte, do resto da Ásia e da Europa para servidores chineses num megaesquema de espionagem, revelou a empresa americana de alta tecnologia Oracle citando uma investigação do Colégio de Guerra Naval dos Estados Unidos e da Universidade de Telavive, em Israel.
Todas as informações foram enviadas depois para o destino e assim não levantar suspeitas. Há muito, os governos ocidentais temem que o regime comunista da China use suas empresas de alta tecnologia para interferir em redes estrangeiras e piratear dados de governos e empresas.
Ao passar por servidores chineses, as informações ficam disponíveis para roubo pelos serviços secretos e empresas da China.
Com a rivalidade crescente entre a China e os Estados Unidos, agravada pela guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump para reduzir um déficit comercial que chegou a US$ 375 bilhões em 2017, há uma nova guerra fria no ar e na rede mundial de computadores.
O governo Trump limitou as atividades e os investimentos de companhias chinesas de alta tecnologia como a Huawei. Um objetivo central é manter a superioridade tecnológica e a supremacia militar dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
China reorientou tráfego de dados da Internet para roubar informações
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