O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, que toma posse em 1º de dezembro, anunciou planos para propor uma "constituição moral" para o país com a ajuda da sociedade civil. O documento pretende dar uma orientação ética e moral para os cidadãos mexicanos, seus governantes e as empresas que atuam no país.
A corrupção endêmica foi um dos temas da campanha do esquerdista López Obrador, do Movimento de Regeneração Nacional, eleito em 1º de julho de 2018 com maioria absoluta no Congresso. Uma das propostas já aprovadas é um teto salarial para o setor público.
Nenhum funcionário público mexicano poderá ganhar mais do que o presidente, cujo salário será de 108 mil pesos, cerca de R$ 20.520. Os cinco ex-presidentes deixam de ganhar pensão. A oposição prevê uma avalanche de processos judiciais para contestar a medida.
A reforma pode ter amplo impacto sobre a economia se alterar o regime regulatório, com grandes consequências sobre empresas públicas e privadas e investidores. Apesar sua vitória sem precedentes, López Obrador não terá a maioria de dois terços para mudar a Constituição, o que também exige o apoio da maioria das assembleias legislativas dos 31 estados mexicanos.
O novo presidente prometeu na campanha fazer uma "revolução pelo voto".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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