O Ministério Público da França pediu hoje a retirada da rede mundial de computadores de um vídeo em que Amédy Coulibaly se apresenta como militante do Estado Islâmico e afirma haver coordenado seus atos terroristas com os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, que mataram 12 pessoas na quarta-feira passada na sede do jornal humorístico Charlie Hebdo, em Paris.
No vídeo, divulgado na manhã deste domingo, Coulibaly declara ter atacado e matado uma policial na quinta-feira em Montrouge, na periferia sul da capital francesa, para dividir a atenção das autoridades francesas.
Hoje a promotoria de Justiça da França revelou que a mesma arma usada para matar a policial e tomar o supermercado feriu seriamente um homem que corria em Fontenay-aux-Roses na manhã de 7 de janeiro de 2015, quando a redação do Charlie Hebdo foi metralhada.
Coulibaly tomou um supermercado de comida kosher na sexta-feira e matou quatro reféns, todos judeus, antes de ser morto pela polícia. Sua mulher, Hayat Boumeddiene, suspeita de colaborar com os dois crimes cometidos pelo marido, está foragida.
Mais de um milhão de pessoas participam hoje de uma passeata de protesto em Paris liderada por chefes de Estado e de governo de 50 países.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário