O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) atacou o Sul de Israel hoje com pelo menos 20 foguetes disparados da Faixa de Gaza em resposta às mortes de sete militantes atingidos por um bombardeio aéreo de Israel em vingança pelo assassinato de três adolescentes israelenses no mês passado. O sequestro e assassinato de um jovem palestino no setor árabe de Jerusalém intensificou o conflito.
Sob pressão da linha dura para invadir Gaza mais uma vez, o Exército israelense convocou os reservistas. Os palestinos mantêm a pressão lançando diariamente uma barragem de foguetes contra Israel.
A Força Aérea de Israel declarou ter alvejado "sítios terroristas e lançadores de foguetes camuflados", mas negou ter bombardeado Rafá, no Sul da Faixa de Gaza, onde os estavam os militantes do Hamas mortos. Foi o maior número de guerrilheiros do Hamas mortos desde uma guerra em Gaza no fim de 2012.
No domingo, Israel anunciou ter detido seis "judeus extremistas" suspeitos pelo sequestro e morte de Mohamed Abu Khudeir. Em protesto contra a não invasão de Gaza, o ministro do Exterior linha-dura, Avigdor Lieberman, desistiu da fusão de seu partido Yisrael Beiteinu com o Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas prometeu manter a coalizão de governo.
Para tentar acalmar os palestinos, Netanyahu prometeu tratar com o mesmo rigor terroristas árabes ou judeus.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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